Conheça o músico Julio Nobre -->

Conheça o músico Julio Nobre

Nancy Cobo bate um despretensioso papo com o amigo.

Olá, meus queridos leitores, voltei! Eu voltei para ficar, porque aqui é meu lugar! Na verdade, nunca sai, mas estive fora um tempinho. Aliás, convido a todos para verem minhas poesias diárias no YouTube que posto com tanto carinho.

 

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Então, "voltei" agora com chave de ouro. Com a entrevista com um grande profisisonal da música, o querido Julio Nobre. Vamos lá?

 

Nancy Cobo: Qual o seu nome de nascimento e artístico? Fale o que é ser músico e o que você sente quando se apresenta.


Julio Nobre: Meu nome de nascimento é Julio Baptista de Oliveira Nobre Neto. Meu nome artístico: Julio Nobre. Ser músico, para mim, representa ser um intérprete da linguagem da alma que está muito além do que a razão pode compreender. Quando eu toco e não me importo se para uma ou 1000 pessoas, sinto-me como transportado para uma outra dimensão, onde posso ser eu mesmo e despejar uma enxurrada de sentimentos, como: tristeza, felicidade, angústia, desespero, alegria, bondade, amor... Enfim, não preciso me preocupar com convenções e dialogar diretamente com o Altíssimo. Quando vou interpretar a música de um compositor, fecho meus olhos, penso nele e sinto a meu modo o que a música dele me faz sentir.

 

 

 

NC: Quando e o que você fez para se dedicar à carreira de músico?


JN: A música está no meu DNA. Meus avós paternos eram músicos e os maternos também, muito embora não tenham se profissionalizado. O primeiro profissional foi meu pai, Miguel Nobre, considerado por muitos como o maior pianista de todos os tempos e de todas as gerações que era também acordeonista, organista e arranjador. Eu sou o 2º profissional da linhagem e o meu filho, o 3º. Minha filha também é musicista, mas não profissionalizou. Comecei a me dedicar ainda adolescente, me inscrevendo em um festival estudantil. Venci o primeiro e, nos outros três, direi o 2º, 3º e 4º lugar, isso como compositor. Como organista, comecei tocando em igrejas. Ainda jovem, participei do Concurso Nacional de Organista de Igrejas e fiquei em 3º lugar. Daí para frente toquei em bandas (Rio Bossa 4, Full Gáz e Cova Rosa) e tive uma rápida participação na orquestra Ases de Ouro (antiga Orquestra do Maestro Cipó) e acompanhei várias cantoras entre as principais Célia Reis, Clélia Silva e Mariuza da Conceição, depois de um acidente, onde perdi 1/3 da mobilidade da perna esquerda e uma chikungunya que comprometeu as minhas articulações, fiquei afastado do meio por algum tempo. Foi aí que descobri um instrumento chamado melódica, conhecido vulgarmente no Brasil como escaleta, que comecei a utilizar como ferramenta auxiliar da fisioterapia. Foi quando me tornei músico de rua para fugir da depressão. E, como diz o meu colega músico Moisés Pedro, foi aí que eu "caí para cima", ganhando prêmios como o melhor músico de rua pela Câmara Municipal do RJ, o melhor Músico do ano de 2018, pelo POLEM, e ter o meu nome citado na Wikipédia ao lado de Hermeto Paschoal, que é um gênio e o melhor escaletista do Brasil e um dos melhores do mundo. Fui destacado como um dos melhores no instrumento. Aliás, o 2º melhor, porque Hermeto é insuperável, um gênio. Além disso, tenho 3 discos gravados e tive a oportunidade de me apresentar em teatros como Henriqueta Brieba e Glaucio Gil, coisa que nunca imaginei um dia conseguir.

 

 

 

NC: Existe dificuldade para começar na carreira de Músico para quem não tem parentesco com Celebridades. Pode definir quais dificuldades?


JN: Vejo de forma contrária. Acho que os filhos de celebridades encontram mais dificuldades, porque as comparações são inevitáveis. Mas a carreira de músico como tudo é difícil para todos e não vem de agora, apenas uns modestos avanços e umas paupérrimas conquistas foram concedidos aos músicos. Muitos vivem na miséria e, quando morrem, os colegas se juntam para custear os funerais e promoverem shows para ajudar a viúva e a família. É muito triste a situação que vivemos. Tem que gostar muito e nós, que NÃO SOMOS CELEBRIDADES, vivemos com muita dificuldade. São uns altos e baixos, uma gangorra onde, ora você está em cima, mas, na maioria das vezes, em baixo...

 

 

 

NC: Em qual segmento da carreira você mais gosta de tocar?


JN: Gostei muito de tocar na rua, onde não temos que lidar com gente mal educada, como o público de restaurantes, bares e churrascarias, cujos barulhos dos pratos batendo e conversas altas atrapalham a nossa execução, isso sem contar quando mandam você tocar mais baixo "porque está atrapalhando a conversa" de quem está jantando ou almoçando. Na rua, a gente pode interagir com o nosso público e quem interrompe o seu trajeto para te assistir é porque gosta do que estar ouvindo. Na rua, eu vou desde o baião do Gonzagão até o clássico de Beethoven, Mozart e Chopin, toco de tudo. Não tenho o menor problema com gênero. Se eu gostar da música, não me preocupo se é forró, axé, rock, jazz, blues, tango, etc... e como diz o meu filho: "mandô bem".

 

NC: Fala para a gente dos novos projetos!


JN: Estou envolvido atualmente na produção do meu 4º disco; um projeto chamado "MusicalIDADE" para crianças carentes, muitas delas que vivem em favelas e em uma situação de dar pena, de cortar o coração... Mme preocupo muito com as crianças e quero fazer ainda mais por elas. Estou promovendo um Sarau Virtual que iniciei há pouco tempo, chamado "Sarau da Marquesa", que visa reviver os Saraus da Marquesa de Santos, que foi a primeira grande incentivadora da arte em nosso país e um programa semanal, também virtual, chamado "Sextou", que até agora não emplacou e que tem como objetivo abrir espaços para artistas que não encontram espaço na mídia e são grandes músicos e cantores. Aliás, o Brasil é privilegiado, é um verdadeiro celeiro de artes. O mundo inteiro reconhece isso, menos nós brasileiros. Enfim, meu maior objetivo é prosseguir tocando e, se Deus me conceder essa Graça, gostaria de me despedir desse mundo tocando!

Muito obrigada!!! Amei!

 

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