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Teatro UFF tem show e peças este mês

O Teatro da UFF traz uma peça infantil de poesia, música e artes visuais, Cores e Flores; e a peça Gisberta, que trata do caso real da brasileira, vítima de transfobia e que teve morte trágica em Portugal, há dez anos, encenada por Luis Lobianco, integrante do Porta dos Fundos.

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Divulgação

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Luis Lobianco, integrante do Porta dos Fundos, encena o drama "Gisberta", monólogo baseado em fatos reais, no Teatro da UFF

GISBERTA

Idealizado por Luis Lobianco, com direção de produção de Claudia Marques, texto de Rafael Souza-Ribeiro e direção de Renato Carrera, o drama mistura política, história, música, teatro, poesia e ficção para falar de Gisberta, brasileira vítima da transfobia, que teve morte trágica em 2006 na cidade do Porto, em Portugal, após ser torturada por um grupo de 14 menores de idade.

Na ocasião, o caso ganhou destaque nas discussões sobre a transfobia em Portugal e Gisberta se tornou (e é até hoje) ícone na luta pela conscientização para uma erradicação dos crimes de ódio contra gays, lésbicas e transexuais. Em 2016, dez anos após a sua morte, Gisberta foi amplamente lembrada em Portugal por meio de inúmeras reportagens.

"O caso de Gisberta não é conhecido por aqui e decidi que Gisberta vai reviver a partir da arte e será amada pelo público." comenta Luis Lobianco.

Caçula de uma família com oito filhos, ainda na infância, Gisberta dava sinais de que estava num corpo que não correspondia a sua identidade. Após a morte do pai, deixou os cabelos crescerem definitivamente. Em 1979, aos 18 anos, quando suas amigas morriam assassinadas, na capital paulista, com medo de ser a próxima vítima, deixou o Brasil rumo a Paris. Mais tarde, já depois de realizar tratamento hormonal e fazer implante de silicone nos seios, mudou-se para o Porto, no Norte de Portugal. Rapidamente, enturmou-se na cena gay local. Fazia apresentações em bares e boates. Viveu tudo o que nunca experimentou de forma voraz: cantou de Vanusa a Marilyn Monroe, bebeu, fumou, cheirou, amou e adoeceu no cabaré. Sofreu depressão e as consequências da AIDS. Perdeu os cabelos, passou a vestir trapos e foi morar na rua. Num prédio abandonado foi encontrada, no final de 2005, por um grupo de três meninos mantidos pela Oficina de São José, uma instituição religiosa da vizinhança. No início, as crianças ofereceram comida e agasalho, mas a lógica do grupo se converteu em um ódio súbito e inexplicável quando outros 11 meninos se juntaram ao grupo inicial.

A partir de 15 de fevereiro de 2006, Gisberta sofreu vários dias de tortura e finalmente, acreditando que ela estava morta, foi jogada ainda com vida dentro de um poço cheio de água. Conclusão do processo: morte por afogamento.

"O mundo passa por uma grande crise de identidade: o que somos essencialmente e onde podemos viver o que somos? Refugiados podem ser inteiros fora de seus territórios, sem inspirarem ameaça? Há liberdade para identidade de gênero mesmo que se tenha nascido em um corpo de outro sexo? Gays podem se amar sem exposição à violência? A reação para o rompimento com padrões sociais é uma explosão de violência cotidiana sem precedentes. Quanto mais ódio, mais a afirmação da identidade se impõe", afirma Lobianco.

Para contar a história de Gisberta, que é praticamente desconhecida no Brasil e que é também a história de tantas outras vítimas da transfobia, Luis Lobianco interpreta vários personagens com texto concebido a partir de relatos obtidos em contatos pessoais com a família de Gis, do processo judicial e de visitas aos locais da tragédia. Em cena, três músicos acompanham o ator.

O espetáculo ganhou o prêmio LGBT, categoria Artes Cênicas, da Parada LGBT de São Paulo e está indicado ao Botequim Cultural como Melhor Ator e Direção Musical .

Uma breve apresentação de Luis Lobianco - Nascido no Rio de Janeiro, Lobianco faz teatro desde 1994. Em 2012, se formou na CAL e foi dirigido por nomes, como Aderbal Freire-Filho, Moacyr Chaves, Marcelo Saback e Ruy Faria, atuando em mais de 30 montagens teatrais até hoje. Também foi criador dos espetáculos do Buraco da Lacraia, Rival Rebolado e Portátil, todos em cartaz atualmente. Na TV, está no ar com o Vai que cola no Multishow e protagoniza a série Valentins no canal Gloob, onde interpreta o vilão Randolfo, ao lado de Claudia Abreu e Guilherme Weber. Lobianco também é ator fixo do canal Porta dos Fundos desde sua criação há quatro anos. No cinema, já esteve em dez produções entre 2012 e 2017. O ator foi indicado ao prêmio F5 da Folha de São Paulo por seu trabalho para TV, como o protagonista de O Grande Gonzalez, coprodução da FOX com o Porta dos Fundos.

Serviço:
Dias 13 a 29 de outubro de 2017, de sexta a domingo, às 20h
Gisberta
Com Luis Lobianco
Teatro da UFF - Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói - RJ
344 lugares
Ingressos:
Venda antecipada (até dia 09/10): R$40,00 (inteira) / R$20,00 (meia)
Venda normal (a partir de 10/10): R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia)
Bilheteria: 3674-7511 / 3674-7512
Indicação etária - 12 anos


Espetáculo infantil "Cores e flores" leva encantamento e alegria para os pequenos, no Teatro da UFF, em outubro

O espetáculo Cores e flores parte da criação do CD e livro homônimos, que é um material audiovisual divertido e inédito, dirigido ao público infantil. Cores e flores vai além do puro entretenimento, pois reúne poesia, música e artes visuais, oferecendo qualidade nas três linguagens artísticas, segundo seus autores, Leonardo Braz e Ana Cristina Richa.

De forma mágica, através das canções, cenografia, iluminação e texto, o público percebe-se integrante do universo Cores e Flores, cantando, dançando e interagindo com seus personagens, sentindo-se parte do espetáculo.


Leonardo Braz e Ana Cristina Richa, autores do CD/Livro infanto-juvenil Cores e flores, nasceram em Niterói, RJ. Ele é multi-instrumentista, regente e compositor. Graduado em Educação Artística com habilitação em Música pelo Conservatório de Música de Niterói e pós-graduado em Educação Infantil, pela Fundação Brasileira de Educação (FUBRAE). Ela é psicóloga, musicista, arte-educadora e mestra pela Universidade Federal Fluminense e pesquisa a influência da música no desenvolvimento infantil e na subjetividade humana.

No repertório do espetáculo, estão as canções Dona Aranha, Cores e flores, Seu olhar, Na minha casa, Poutpourri folclórico: Peixe vivo, Quem te ensinou a nadar, A canoa virou, Samba Lelê, Conchinhas na mão, Cirandeiro, Lá no fundo do mar, Pata Quá, Formiguinha, Zabelinha e Dona Lagarta, compostas pela dupla.

Ficha técnica:
Texto e Música: Ana Cristina Richa e Leonardo Braz
Cenografia: Via Carioca
Direção Musical e Arranjos: Leonardo Braz
Músicos: Leonardo Braz (violão e vocal), Ana Cristina Richa (vocal), Marcelo Braz (baixo), Celso Ramos (flauta transversal e percussão) e Diego Silva (percussão)

Serviço:
Dias 14 a 29 de outubro de 2017, sábados e domingo, às 16h
Cores e flores
De Ana Cristina Rocha e Leonardo Braz
Com Leonardo Braz (violão e vocal), Ana Cristina Richa (vocal), Marcelo Braz (baixo); Celso Ramos (flauta transversal e percussão) e Diego Silva (percussão)
Teatro da UFF - Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói - RJ
344 lugares
Ingressos: R$40,00 (inteira) / R$20,00 (meia)
Bilheteria: 3674-7511 / 3674-7512
Indicação etária - crianças de 0 a 9 anos
Duração: 60 minutos

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