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Marcelo Picchi comemora 50 anos de carreira.
O espetáculo, uma adaptação cênica do livro "O Papagaio & Outras Músicas", considerado um dos 10 melhores lançamentos do ano pelo jornal O Estado de São Paulo -, traz de volta aos palcos uma encenação que propõe dar protagonismo à palavra, despojando-se de quaisquer outros recursos além da própria fisicalidade do artista.
"O Papagaio" está em cartaz no Teatro Café Pequeno, mantendo o propósito de despertar uma estranheza inquietante no espectador. O texto mobiliza e convida que ultrapassemos os limites humanos e a lógica. Ator e diretor, pai e filho, buscam na linguagem desenvolvida para o espetáculo reivindicar o palco como domínio do ator. É a experiência provocada pelo encontro entre artista e plateia que está em primeiro plano, pois através dos temas tratados – e principalmente a estrutura cênica – pretende-se ainda reforçar o interesse do público pela dramaturgia brasileira.
Para celebrar seus 50 anos de carreira, o ator optou por um projeto que o desafiou em vários aspectos. Além de ser a primeira vez que ele estará sozinho em cena, a encenação proposta busca dar protagonismo à palavra, despojando-se de quaisquer outros recursos além da própria fisicalidade do ator.
A transposição da literatura para o palco não é uma novidade na cena teatral. O próprio Marcello Picchi começou a investigar as múltiplas possibilidades de linguagem com "Mistérios de Curitiba", espetáculo dirigido por Ademar Guerra em 1990, baseado em contos de Dalton Trevisan.
Considerado um dos 10 melhores lançamentos do ano pelo jornal O Estado de São Paulo, o livro "O papagaio & outras músicas" (editora 7 Letras) já serviu de inspiração para um texto de Naum Alves de Souza, morto em 2016 antes que a adaptação fosse encenada. Os personagens de Thiago Picchi permanecem inéditos no palco.
"O texto de THIAGO, que bebeu na fonte do realismo fantástico, ainda que parta de vivências tão naturais e corriqueiras, é de excelente qualidade. Fatos do cotidiano servem de motivação aos personagens, para uma busca, que não se sabe certa e garantida, mas representa uma porta para novas possibilidades, dentre as quais – espera-se – haverá algo melhor a ser vivido." - Gilberto Bartholo.
Ficha Técnica:
Texto e direção: Thiago Picchi
Atuação: Marcelo Picchi
Cenografia: Zé Carlos Garcia
Iuminação: Pedro Paulo
Trilha Sonora: Beto Ferreira
Programação Visual: Leo Viana Design
Assistente de Produção: Renata Valois
Produção: Bárbara Montes Claros
Assessoria de Imprensa: Duetto Comunicação
Serviço:
Temporada de 06 a 29 de abril
No Teatro Café Pequeno
Endereço: Av Ataulfo de Paiva nº 269 – Leblon
Duração: 50 minutos
Gênero: Drama
Lotação: 80 lugares
Horários: Sexta a domingo às - 20:00
Valores: Inteira - R$40,00 // Meia - R$20,00
Telefone da bilheteria: (21) 2294 - 4480
Classificação etária: 12 anos