Teatro

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Universo das Novelas é tema do espetáculo "O que terá acontecido a Nayara Gloria?"

Comédia escrita por Vitor de Oliveira, Carlos Fernando Barros e Fellipe Carauta, com direção de Erike Busoni, traz Aguinaldo Silva, Betty Faria, Kadu Moliterno, Markinhos Moura e Thalita Carauta em participações especiais em vídeo.

O que Tieta, Gabriela, Escrava Isaura e Viúva Porcina têm em comum? A comédia O que Terá Acontecido a Nayara Glória?, uma grande homenagem ao louco e maravilhoso mundo da televisão e suas emblemáticas obras e personagens, irá desvendar esse mistério. A montagem discute a fama e também o seu fim, pontuada por grandes sucessos da teledramaturgia brasileira.
O texto de Vitor de Oliveira, Carlos Fernando Barros e Fellipe Carauta tem direção de Erike Busoni e traz no elenco as atrizes Maria Rocha e Walkíria Ribeiro, que se destacou recentemente na novela global Tempo de Amar.

Em O Que Terá Acontecido a Nayara Glória? Nayara Glória (Maria Rocha) é uma estrela do passado que ganhou alguma notoriedade protagonizando pornochanchadas e fazendo pontas em algumas poucas novelas. Décadas depois, com o desejo de retornar ao estrelato, ela aceita participar do programa de auditório de Luli Fuentes (Walkíria Ribeiro), a apresentadora do momento, ex-modelo que ficou famosa por engravidar de um jogador de futebol.  

Vitor de Oliveira e Betty Faria - Diva do autor (Divulgação)

O convite para a participação, no entanto, é uma cilada para Nayara. Pretendendo alavancar sua audiência com a revelação dos escândalos de sua vida, Luli faz revelações bombásticas sobre Nayara, que é desmoralizada ao vivo em rede nacional. O clima esquenta, com alfinetadas de ambos os lados, e a tensão crescente conduz as duas à beira de um ataque de nervos. O cenário, uma criação da atriz Walkíria Ribeiro, simula o programa de auditório, com o público atuando como a platéia.

O autor Aguinaldo Silva, as atrizes Betty Faria e Thalita Carauta (em sua primeira colaboração com o irmão, Fellipe), o ator Kadu Moliterno, em menções a várias novelas e séries das quais participou, e o cantor Markinhos Moura interagem com as atrizes no palco, através de vídeos transmitidos ao longo do espetáculo.

Vitor de Oliveira e Carlos Fernando Barros são autores de dois recentes sucessos no teatro paulistano, Bruta Flor e Angel (em cartaz em São Paulo desde novembro de 2016, virou livro editado pela Giostri). Na TV, Vitor foi roteirista das novelas O Astro (2011) e Love Paraísopolis (2015), ambas da Rede Globo. Recentemente, foi responsável pela adaptação da telenovela Tieta, inspirada no romance de Jorge Amado, para o mercado internacional. O escritor também é o criador do blog Eu Prefiro Melão (frase antológica de Lima Duarte na novela Meu Bem, Meu Mal) pioneiro ao publicar conteúdo próprio voltado para teledramaturgia e que acabou virando livro, publicado pela Editora Navilouca. Atualmente, integra a equipe de roteiristas da novela Jesus, da TV Record, ao lado de Carlos Fernando.

Para Vitor de Oliveira, a comédia é um programa divertido, “mas que também faz refletir, mostrando que fama e sucesso são coisas totalmente diferentes”. Ele conta que o texto nasceu em 2010 como um esquete de humor, mas devido ao sucesso com as reações do público, o texto foi sendo estendido. “Em 2012 e depois em 2013 apresentamos uma versão mais longa no evento Satyrianas. Em 2016, foi remontado com direção de Edgar Benitez e agora voltamos para mais uma temporada e sob nova direção, do talentoso Erike Busoni”, explica Vitor.

Maria Rocha permanece dando vida à estrela esquecida. Para o papel da apresentadora Luli Fuentes, foi escalada Walkíria Ribeiro, atriz com oito novelas, duas séries, quatro peças teatrais (Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro Carioca com a Morte sobre a Lama), dois curtas, um longa (com indicação de melhor atriz) e que recentemente brilhou como Balbina na novela global Tempo de Amar, de Alcides Nogueira.

Fellipe Carauta, Carlos Fernando Barros, Aguinaldo Silva
e Vitor de Oliveira (Divulgação)

Vitor de Oliveira - Autor
Roteirista, escritor, professor e dramaturgo. Criador do blog “Eu prefiro melão”, um dos pioneiros a publicar textos de conteúdo próprio voltado para o universo da teledramaturgia, que deu origem ao seu primeiro livro “Eu prefiro melão – melhores momentos de um blog televisivo”.
Atual contratado da TV Record, também foi autor da adaptação da versão internacional da telenovela “Tieta”, a ser produzida no México em 2018. Foi um dos roteiristas de “I Love Paraisópolis” (2015), novela das 19 horas da Rede Globo. Colaborador da nova versão de “O astro” (2011), novela de Janete Clair, adaptada por Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, premiada com o Emmy Internacional na categoria Telenovela.
No cinema, foi roteirista do curta Corra, biba, corra, exibido no Festival Mix Brasil e no CineClube LGBT, e dos curtas Metade da Laranja (premiado no Festival Brasil de Cinema Internacional), além de Operação Orquídea, estrelado por Norma Blum e premiado com Menção Honrosa de Melhor Roteiro no Festival Brasil de Cinema Internacional. Também é autor do longa Santa Conexão, com previsão de lançamento pela Europa Filmes ainda em 2018.
É autor de oito peças de teatro: Bruta Flor, A bola mágica, Angel, O Que Terá Acontecido a Nayara Glória? e Mãe, que já teve três leituras dramáticas realizadas no Rio de Janeiro e São Paulo, além de A Fera, Madame M. e Antes que Amanheça, esta com previsão de estreia para julho de 2018.
Atualmente, é um roteiristas de Jesus, novela da Record TV, e coordenador do Cena 10, ciclo de leituras teatrais em São Paulo.

Carlos Fernando Barros - Autor
Roteirista, dramaturgo e produtor cultural, nascido em Recife. Autor da coletânea de contos Todas as Janelas, publicado em 2013, foi também colaborador do episódio piloto da série Homens Querem Casar & Mulheres Querem Sexo, finalista do Festival Internacional de Televisão. No cinema, foi roteirista dos curtas Metade da Laranja e Operação Orquídea, estrelado por Norma Blum e premiado com Menção Honrosa de Melhor Roteiro no Festival Brasil de Cinema Internacional. Autor das peças O Que Terá Acontecido a Nayara Glória?, A bola mágica, Domingo à tarde, Angel e Bruta Flor (em cartaz em São Paulo desde novembro de 2016, virou livro, editado pela Giostri).
Atualmente, é um dos coordenadores do Cena 10, projeto de leituras de textos teatrais em São Paulo.

Fellipe Carauta - Autor
Professor de Alemão formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participou da oficina de roteiro ministrada por Margareth Boury e á autor de duas peças de teatro: O Que Terá Acontecido a Nayara Glória? e Antes que Amanheça, além das inéditas Waiting e O professor.

Erike Busoni - Diretor
Ator, iluminador e diretor, com formação em Teatro na Fundação das Artes em 1991, e Ator no Teatro Escola Célia Helena, onde foi responsável técnico durante 11 anos, fez diversos cursos para qualificação: Workshop de Voz – Cantora Lírica Elaine Rowena – 1994; Workshop de Comédia Dell’ Arte – Ronaldo Morais – 1995; Oficina de Teatro Dança – Marcel Luiz – 1995 (Virá que eu Vi 2000); Encontro Latino Americano de Teatro – Nova Venécia – ES; Oficina Montagem desde o Ator – Hector Rodrigues Brussa – Teatro Poquelin – Argentina – 1995; Workshop de Voz – Paulo de Paula – UFES – 1997; Curso de Interpretação no Ator – Grupo de Teatro de Braga – Braga – Portugal.
Atuou em diversos espetáculos, entre eles: Vem Buscar-me Que Ainda Sou Teu – Dir. Nelson Baskervile, Brutal, de Mario Bortolotto - Dir: Jairo Mattos; Elene Weigel/Determinadas Pessoas, deAriel Borghi e Estér Góes – Dir: Ariel Borghi com Estér Góes.
Fundador da Cia da M.A.T.I.L.D.E. em São Caetano onde dirigiu os espetáculos Romeu e Julieta Segundo a Matilde, Terra, Vidas Secas e Paixão de Cristo.
Desde 2009 atua produzindo espetáculos como O Homem da Tarja Preta – direção de Bete Coelho; Casting, direção: Marco Antonio Rodrigues com Caco Ciocler, Bete Dorgam (Ganhadora do Prêmio Shell 2010 pela atuação na peça).
Atuou produzindo o longa-metragem O Último Chá, com Ailton Graça, Denise Del Vecchio, Antonio Petrin e outros, e o telefilme para a TV Cultura A Mudança, com Luis Guilherme, Miriam Meller e outros.
Contribuiu para a Lei do CONCULT (Conselho Municipal de Política Pública Cultural de São Caetano do Sul, presidindo o Conselho na gestão– 2011/2012). Hoje Coordena  o projeto inédito Shakespeare-projeto 39, que irá montar as 39 peças de William Shakespeare.

Maria Rocha - Atriz
Natural do Piauí e atualmente residindo em São Paulo, a atriz tem diversos trabalhos no currículo, como a participação no seriado Pedro & Bianca (TV Cultura/2013). No cinema atuou em Chorar de Rir (2017, roteiro de Roberto Torero  e direção de Toniko Melo); Maria em sua inserção digital (curta com roteiro e direção de Daniel Éboli/2013); Gosto de Fel (roteiro e direção de Beto Besant/2013); Amor em Sampa (roteiro de Bruna Lombardi e direção de Carlos Alberto Riccelli / 2013); Dois Coelhos (roteiro e direção de Afonso Poyart/2008), entre outros.
Atua em teatro desde 1987 , quando participou de A eleição, de Lourdes Ramalho e direção de Carlinhos Lira, autor com quem trabalhou ainda em Dois Querer, com direção de Paula Pretta (2010) e Paulo Ribeiro (1995), Canta Patativa, Canta Sertão (2008), A Jagunçada (2001), San Gaetano, Amore Mio! (1992), Avia Brasil (1989) e Mamãe, Mamãe (1988), dirigidas pelo autor. Atuou ainda em adaptações feitas por Lira, como Queda para o Alto (de Anderson Herezer, com direção de Geraldo Sales/1995) e Vidas Secas (de Graciliano Ramos/1990). Com o autor e diretor Ivan Augusto, trabalhou nas montagens de Os Insanos (2009) e As Rainhas Encardidas (2007). Participou ainda de Uma Viajem pelo Brasil (direção de Gesiel Oliveira/2004); Foi boto, Sinhá! (de Edir Augusto Proença e direção de Erick Busoni em 2003, e Geraldo Sales, em 1993); A Marginália (texto e direção de Augusto Maciel/2001); O Auto da Compadecida (de Ariano Suassuna , com direção de Mauro dos Santos/1999); e Uma comedia sem titulo (de Martins Pena com direção de Eduardo Ulian/1996).
Maria faz parte do elenco de O Que Terá Acontecido á Nayara Glória? nas montagem dirigidas por Edgar Benitez (2016) e por Rodrigo Ferraz (2012).

Walkíria Ribeiro - Atriz
Walkiria Ribeiro, atriz, apresentadora e dançarina, teve em 2017 um ano promissor: De volta às novelas, a profissional foi um dos destaques da Globo na trama das 18h, Tempo de Amar com a personagem Balbina dos Anjos ; em novembro de 2017 estreou como Jussara no Multishow ao lado de Heloisa Perissè na 2ª temporada da série Toc's de Dalila e no mesmo ano foi convidada para interpretar Sara Ferrer, na série Marias, do canal Sony.
Já no cinema está em cartaz pela Google Play e Now, serviço on demand da Net, com o longa Ponho a Mão no Fogo, de André Amado, rodado em 2016, premiado em 2017 como melhor filme e roteiro e Walkiria Ribeiro foi indicada para melhor atriz pelo Festival Internacional de Cinema Cristão.
No teatro, esteve em cartaz com o drama Bruta Flor (2017). Em 2009 conquistou o Prêmio De Melhor Atriz no Festival de Teatro Carioca com a Morte sobre a Lama, com direção de Ricardo Torres. Em 2003 fez parte de Ah! Que Delícia de Assalto!, texto de Walcyr Carrasco com direção de José Miziara. Sua estreia nos palcos, foi como integrante do elenco da tradicional casa de shows Plataforma, aos 16 anos, e, logo depois, foi selecionada para Cia de Dança Folclórica Brasileira Oba Oba, com direção artística de Franco Fontana, em apresentações internacionais entre 1997 e 1999.
Na TV, seus primeiros passosna dramaturgia foram no humorístico do SBT, A Praça é Nossa, entre 2001 e 2004. Contratada da Record TV entre 2004 e 2015, integrou o elenco das novelas Escrava Isaura; Essas Mulheres, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Troféu Raça Negra pela personagem Jesuína; Amor e Intrigas; Prova de Amor; Vidas Opostas; Vidas em Jogo; Máscaras; A Lei e o Crime, além dos especiais de fim de ano da emissora.
Nascida e criada no Carnaval, Walkíria desfila desde os oito anos de idade na escola de samba Vai-Vai. Foi rainha de bateria da agremiação entre 1994 e 2000, ano em que foi coroada Rainha do Carnaval do Milênio. Entre 2005 e 2007 foi rainha de bateria da Unidos do Peruche e em 2008 retornou à Vai-Vai como comissão de frente e musa. Entre 2014 e 2016 foi musa da Mangueira.

Ficha Técnica
Autores: Vitor de Oliveira, Carlos Fernando Barros e Fellipe Carauta
Direção: Erike Busoni
Elenco: Maria Rocha e Walkíria Ribeiro
Participação (em vídeo): Aguinaldo Silva, Betty Faria, Thalita Carauta, Kadu Moliterno e Markinhos Moura
Direção de Produção: Claudio Norberto
Cenário: Walkíria Ribeiro
Figurino: Sérgio Carvalho
Maquiagem: Juliano Muchen
Fotografia: Photo by Angel
Assessoria de Imprensa: Vicente Negrão Assessoria
Operador de Luz e Som: Ronny Vieira
Comunicação e Marketing Digital: Massai Editora Comunicações
Realização e Produção Executiva: Val Produções Eventos
Facebook e Instagram: @nayaragloriaoficial

Serviço
O Que Terá Acontecido a Nayara Glória?
ESTREIA 1º DE SETEMBRO
Casa Aguinaldo Silva de Artes
Rua Major Sertório, 476 – Vila Buarque – SP-(Próximo ao metrô Republica)
Informações: (11)32138754
Temporada: De 1º a 30/09
Horário: Sábados, às 21h | Domingos, às 18h
Ingressos: R$ 50,00 (50% Desc.para estudantes e maiores de 60 anos)
Vendas: Ingresso Rápido -  www.ingressorapido.com.br
Gênero: Comédia
Capacidade: 100 lugares
Duração: 65 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
Estacionamento próximo
Acessível para cadeirantes
O espetáculo começa rigorosamente no horário e não é permitida a entrada após o início do espetáculo