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Dja Marthins, baiana de 73 anos, participou do primeiro episódio da minissérie "Cidade dos Homens" na TV Globo. Seu rosto é conhecido de outros trabalhos na televisão desde a estreia da atriz em "Beijo do Vampiro"(2002), seguindo nas novelas "Cobras e Lagartos"(2006), "Saramandaia", "Joia Rara"(2013) e "Haja Coração"(2016), só para citar algumas.
Na última versão de Saramandaia, folhetim de Dias Gomes, ela fez a empregada de "Candinha Rosado", personagem da atriz Fernanda Montenegro. "Foi um prazer trabalhar com essa grande profissional", diz Dja.
Agora a veterana atriz participou do primeiro dos quatro episódios da nova temporada de "Cidade dos Homens", que começou a ser exibida, ontem, 17 de janeiro. A minissérie escrita por George Moura e Daniel Adjafre tem direção de Pedro Morelli.
- Faço uma mulher que no barraco onde mora, ganha a vida consertando e recuperando os utensílios domésticos dos moradores. Mas é uma participação pequenina - adianta a atriz.
A personagem marca o talento da atriz em trabalhos que destacam as comunidades cariocas. Na peça "Favela", Dja mostrou nos palcos a vida da dona Jurema, uma fofoqueira no cotidiano de quem mora no morro. Texto de Rômulo Rodrigues com direção de Marcio Vieira. Em "Áurea a Lei da Velha Senhora", de Jean Mendonça, viveu a "Negra Velha" que encantou o público com outra brilhante atuação da artista.
Em "Cidade dos Homens", Dja contracenou com os atores mirins Luan Pessoa (Davi) e Carlos Eduardo Jay (Clayton), que encarnam os filhos de Laranjinha (Darlan Cunha) e Acerola (Douglas Silva). Os intérpretes entram em cena para dar continuidade aos inesquecíveis personagens já crescidos 12 anos depois.
- Gosto de trabalhar na televisão, mas minha paixão é o teatro. Estou ensaiando Bodas de Ouro, de Vicente Maiolino com adaptação e direção de Wilson Caetano. Comigo no elenco está Ricardo Romão, fundador e líder do grupo musical "Saci Chorão".
No cinema, Dja Marthis fez os filmes "Através da Sombra" (Walter Lima Jr), "Polidoro" (Tiago Arakilian) e "Solteira Quase Surtando" (Caco Souza), além dos curtas-metragens "Safári" (Renata Di carmo) e "Vazio do Lado de Fora" (Eduardo Brandão Pinto). Esse último "é sobre o pessoal que foi desabrigado no autódromo".