Coluna do João Luiz Azevedo

João Luiz Azevedo: Fale-me de você... De onde você é?  
Lino Corrêa: Nasci em Lagarto/Sergipe.

JLA: O que fez e faz na vida?  
LC: Sou ator, dentista, jornalista e escritor.

JLA: Como surgiu a idéia de escrever o livro “Dez Vidas, Meu Olhar Sobre Elas”?
LC: Uma vontade de manter acesa a memória de dez mulheres que tanto contribuíram por um país melhor.

JLA: Quem são as 10 mulheres citadas em seu livro e por que elas foram as escolhidas?  
LC: Ademilde Fonseca (A rainha do Chorinho), Carmélia Alves (A rainha do Baião), Maria Alves (atriz), Maria Cláudia (Atriz), Orlette Corrêa (A mulher do século de Lagarto), Rossana Ghessa (atriz), Sandra Bréa (atriz), Wanderléa (A rainha da Jovem Guarda) e Zica da Mangueira (A matriarca do samba brasileiro).

JLA: O que estas 10 mulheres têm em comum?  
LC: A coragem de viver uma existência repleta de amor, força e integridade, cada qual a seu jeito e a seu tempo.

JLA: Pra cada uma delas, você escolheu alguém pra fazer um breve depoimento. Como foi essa escolha e quem são essas pessoas que anunciam suas musas inspiradoras?
LC: Alguém que teve ou tem uma relação afetiva ou profissional com elas. Airton Barreto (Ademilde Fonseca), Ricardo Cravo Albin (Carmélia Alves), Mauro Gianfrancesco ( Elisabeth Gasper), Milton Gonçalves (Maria Alves), Ednei  Giovenazzi (Maria Cláudia), Rosalgina  Libório (Orlette Corrêa), Durval Garcia (Rossana Ghessa), Ney Latorraca (Sandra Bréa), Nélida Pinon (Wanderléa) e Alcione (Zica da Mangueira).

JLA: Qual o tipo de relacionamento que você teve com as escolhidas no seu livro?
LC: Um relacionamento de parceria e profundo aprendizado.

JLA: Tem planos de escrever outro livro homenageando outras personalidades? Quais?  
LC: Ainda estou muito focado em divulgar esTe meu primeiro trabalho, mas creio que irei criar um novo livro posteriormente.

As mulheres e Lino, o dia do lançamento de "Dez Vidas - Meu Olhar Sobre Elas"

JLA: Sobre quem você gostaria de escrever?
LC: Ainda não tenho uma definição sobre que tema ou personalidades irei escolher.

JLA: Como você vê a sua literatura? Seu livro é de recordações? 
LC: São contos biográficos.

JLA: Inspirou-se em alguém? Em outro autor?  
LC: Minha obra foi nascendo aos poucos e creio que não tem nenhum paralelo com outros livros e nem com nenhum autor.

JLA: Quem você gostaria que lesse seu livro e fizesse uma critica elogiosa?
LC: O leitor tem me sinalizado uma emoção ao ler meu trabalho e isso já me diz que valeu a pena escrever. É para o leitor que escrevi o meu livro, mas qualquer crítica elogiosa com coerência e mesmo não elogiosa, mas construtiva, serão bem vindas.

JLA: Pra quem você daria seu livro?  
LC: Para os leitores que se interessam em aprender com mulheres que vivem ou viveram grandes desafios nas suas vidas e transcenderam esses obstáculos.

JLA: Quem você não quer que leia seus livros?
LC: Acho que meu livro não tem nenhuma limitação para nenhum leitor. Fazemos arte para o público em geral. Meu objetivo foi falar sobre o amor e comunhão espiritual com essas dez vidas.

JLA: Além de escritor e dentista, você é também ator... O que você gosta de assistir nos teatros?  
LC: Amo espetáculos que levem uma mensagem, que toque no coração da plateia, seja com gargalhadas ou lágrimas.

JLA: Dos espetáculos em cartaz, qual você assistiu e mais gostou?
LC: Gostei muito do musical “Tudo Ou Nada”, em cartaz no Teatro Net Rio, em Copacabana.

JLA: E o que você não gosta em teatro?
LC: Quando o espetáculo não tem conteúdo.

JLA: Planos futuros?
LC: Quero voltar a fazer teatro, cinema, televisão e estar sempre buscando o meu espaço neste nosso mercado tão competitivo que nem sempre abre possibilidade para bons artistas.