Coluna da Poeta, Escritora e Embaixadora da Paz Nancy Cobo

Olá, meus queridos, quantas saudades! Vou apresentar uma pessoa que merece um lugar ao sol para vocês. O nosso entrevistado é o ator Robson Duarte, que tive a honra de conhecer num Evento da Cooperativa dos Artistas, onde fui homenageada, no dia 14 de dezembro de 2019, no bairro de Curicica, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

Robson Duarte é um ator que se entrega e mergulha fundo no personagem que recebe para interpretar. Tive a oportunidade de ver um video de violência doméstica, que me assustou muito.

Vamos, então, conhecer um pouco do trabalho deste ator talentoso.

Nancy Cobo: Qual seu nome de nascimento e artístico? Fale o que é ser um ator e o que você sente quando sobe ao Palco?
Robson Duarte: Meu nome é Robson de Oliveira Duarte e assino, como ator, Robson Duarte. Ser ator pra mim é o sagrado onde tento me conectar com Deus; onde procuro ser um ser humano melhor. É a minha faculdade, minha escola, meu norte. Tiro lições com os personagens que interpreto. Eu acredito que todos nós temos que dar nossa contribuição como pertencentes nesta terra. Existem os religiosos, alguns homens públicos, pessoas com suas profissões, que tentam melhorar a vida de outros semelhantes. Eu, como artista, quero dar esta contribuição. Quero ser exemplo para as pessoas, principalmente para as crianças.

NC: Quando e o que fez você começar a se dedicar à carreira de ator?
RD: Comecei na igreja católica há mais de 20 anos. Eu assistia as apresentações da "Paixão de Cristo" e aquilo me chamava atenção. Admirava os atores, mesmo tendo consciência que aquilo não era pra mim. Nessa época, eu era tímido demais. Fui convidado, um dia, por uma atriz maravilhosa, todos a admiravam. Fiz sem texto nenhum e, logo depois, me convidaram para participar do grupo. Sem entender tudo aquilo, fui embarcando. A medida que ganhava um papel pequeno, ficava feliz e fazia. Aos poucos, aquilo ia me dando um prazer inexplicável. Eu tinha a impressão que ia sendo levado, quase que como uma força sobrenatural. Não lutei contra isso. Hoje sou um ator respeitado por quem me conhece, me sinto livre quando estou em cena e o mais bacana é ser amado pelas pessoas. Isso não tem preço. Sou muito feliz.

NC: Existe dificuldade em começar a carreira de ator para quem não tem parentesco com celebridades? Pode definir quais dificuldades?
RD: Sem dúvida nenhuma. As dificuldades são todas que vocês possam imaginar. Pra começar, a carreira de ator é muito difícil. São anos de provações, de tentar provar pra você mesmo que é capaz. As duvidas são enormes, as pessoas que zombam e fazem piadas com o nosso sonho. Os aproveitadores que usam da nossa ingenuidade e para tirar proveito. Mas o fato de ter amigo ou não famoso, de ter parentesco com celebridades, não faz muita diferença. Muitos atores, filhos de atores veteranos, não se firmaram. A única questão é a oportunidade. Alguém precisa te dar uma chance para você mostrar seu trabalho. Depois é talento, é estudo, dedicação, muito suor, como você se relaciona no meio e, principalmente, se você tem espírito de grupo, se não dá trabalho. Ninguém quer trabalhar mais com pessoas temperamentais de difícil convivência. Eu acredito muito nisso.

Divulgação

NC: Em qual segmento da Carreira você mais gosta de atuar?
RD: Eu comecei no teatro. Fiz e faço muita peça. É o meu quintal. De cinco anos para cá, comecei a me dedicar ao audiovisual e também me identifiquei bastante. Comecei, meio que timidamente, a escrever umas coisas e passei para colegas mais chegados e todos que leram gostaram muito. Então, também me considero, hoje, um roteirista ainda em formação, com muita coisa para aprender. Sempre me coloco à disposição para aprender tudo. Se precisarem de um câmera, eu vou, um operador de áudio. Quero servir à arte como for, sem vaidades. Quando estiver como ator, claro quero brilhar, quero agradar, mas quero ser útil em outros campos.

NC: Fale sobre os trabalhos realizados e os títulos dos projetos que venha a realizar.
RD: Muita coisa encaminhada para este ano de 2020: Minha série "O Segredo Das Rosas". Tenho um projeto de série, que ainda é segredo, mas estou muito motivado com esse futuro trabalho. Estou na "Cooperativa de artistas do Brasil", onde o diretor Vitor Andrade me valoriza muito, inclusive vou dirigir meu primeiro trabalho infantil: "O Circo Rataplan", junto com uma atriz paraense Silvia Teixeira, que me convidou para fazer um trabalho lindo de "Contação De Histórias". Estamos com duas histórias lindas: "O Menino de todas as cores" e "A cidade das boas maneiras", esta última, baseada no livro de uma escritora maravilhosa chamada Cassiane Santos. Por último, não poderia deixar de citar um sonho que está se realizando este ano: a montagem do espetáculo de comédia "Velório à Brasileira", com produção da querida e estimada atriz Vitoria Furtado, que vai produzir pela empresa "Vitoria Produções". O espetáculo terá a direção do maravilhoso diretor Anacleto Carindé e um elenco sensacional. Estamos em fase de ensaios e a previsão é de estréia em maio. Estou disponível para convites de cinema e televisão e meu contato é: (21) 9-8518-96-97.

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