Coluna da Poeta, Escritora e Embaixadora da Paz Nancy Cobo

Olá, a todos, mais uma vez estou aqui, sempre trazendo novidades e, desta vez, uma estreia de alguém que já tem brilhado na música há algum tempo, talentosíssimo e também meu amigo.

Cantor de várias músicas, amigo, ser humano que todos deveriam preservar e cultivar sua amizade, ele é sempre convidado a participar de eventos musicais, shows e peças teatrais pela cena cultural carioca.

Ele é um ser humano ímpar, muito simples e de um grande coração, supe humano e bondoso.

Quando vi sua apresentação a primeira vez, simplesmente me impactou de forma surpreendente, me deixando sem palavras e muito feliz com a emoção que ele passava. Eu, em tudo que via e ouvia, cheguei a pensar que cada número poderia ser uma dublagem, ledo engano.

Depois reconheci o seu valor, tom de voz, ritmo, cadência, enfim, um conjunto perfeito e completo que todo o Músico e cantor devem ser e ter.

E aproveito aqui para apresentá-lo melhor para vocês em uma entrevista que fiz com ele.

Com vocês, Décio Faro:

Nancy Cobo: A sua arte de cantar como, quando surgiu e por que você decidiu seguir este caminho?
Décio Faro: Na verdade, eu não sou oriundo da música. Minha área sempre foi a educação física, na área de futebol. Tornei-me treinador, mas devido à uma artrose que eu tive nos dois quadris (2 fêmures), eu tive que colocar duas próteses e tive que interromper minha carreira no futebol.

NC: O que motivou você a cantar?
DC: Por cerca de 10 anos, fiquei frequentando videokês. Primeiro, em São Lourenço, Sul de Minas, onde morei por 2 anos e meio e depois, com meu retorno ao Rio, continuei frequentando videokês por toda a cidade. Com essa minha frequência aos videokês, ocorreu um fato interessante de eu receber elogios de pessoas conhecidas ou não a respeito da minha voz, minha forma de cantar e de meu repertório. Então, despertei para levar a arte de cantar mais a sério. Comecei a fazer shows variados (hoje totalizando mais de 100 shows). Inclusive tenho repertório para shows temáticos, tais como: Roberto Carlos, Luis Miguel, Alcione, Tim Maia, Lulu Santos, Whitney Houston, Toni Braxton, Johnny Mathis, Andy Williams, Elvis Presley, Bee Gees, The Carpenters, The Beatles, entre outros. Fiz o curso de Canto Popular na Escola de Música Villa Lobos, tornando-me cantor profissional. Função essa que exerço atualmente com muito vigor, vontade e amor.

NC: O cantar para você significa o quê?
DC: Nestes momentos conturbados em que vivemos, vejo na música, principalmente a romântica, um bálsamo para nossas almas, embora confesso gostar de cantar todos os tipos de música: samba-canção, bossa-nova, jovem guarda, músicas românticas das décadas de 70, 80 e 90, nacionais e internacionais, sambas, sambas-enredo e até mesmo funks.

Que maravilha de bate-papo com este grande talento que a nossa música carece.

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