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Novidade na programação da Fundição, o Espaço Verde vai receber todo mês uma noite de jazz com Eduardo Santana e convidados especiais, nos dias 10 de janeiro, 14 de fevereiro e 14 de março. Além de uma vista única pros Arcos da Lapa e Jardim de Chuva, as noites de Fundição Jazz terão DJ Bieta e show de abertura de Kalebe.

Trompetista, cantor, compositor e produtor musical, Eduardo Santana é reconhecido na cena carioca por ser o trompete e voz da banda Afrojazz. O jovem músico fluminense, nascido em São Gonçalo, filho de pai trombonista, foi inserido na música desde cedo. Estudou trompete na Escola de Música em Brasília e foi Bacharel pela UniRio, no Rio de Janeiro.

No repertório do Fundição Jazz, ele traz músicas autorais, que se misturam às suas influências, como Miles Davis, Coltrane, Hancock, Moacir Santos, Tom Jobim, Djavan, Luiz Melodia, Seu Jorge, O Rappa, Planet Hemp, Tim Maia e Jorge Ben. “Será uma noite de celebração dos pilares da música brasileira e mundial”, diz o artista, que compartilha sua visão peculiar a respeito do jazz.

“Eu enxergo que o jazz é mais do que um estilo, um conceito de viver e consequentemente de fazer música. O jazz é uma manifestação africana nas Américas e consequentemente no mundo todo, não só da música, mas de toda uma cultura, uma música de resistência, de reivindicação, de lamentos, mas também de celebração e festa”, ele afirma.

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O Fundição Jazz vem da ideia de ressignificar o que representa o jazz nos dias atuais na cidade do Rio de Janeiro. “O jazz, com seu conceito de liberdade, permite que tenhamos contato com todas as culturas da qual foi desdobrado. Quando falamos de música brasileira, esse encontro fica muito mais interessante, assim como os standards clássicos desenvolvidos na música americana, onde o jazz teve grande evolução, principalmente porque os artistas levaram seus instrumentos além dos limites, com sua destreza técnica e emocional. É tudo isso que podemos esperar da Fundição Jazz, uma parceria que nasce da vontade de mostrar que a cidade do Rio de Janeiro está culturalmente na vanguarda das transformações artísticas e culturais”, finaliza Eduardo.

Na primeira edição, a abertura será com Kalebe, músico, multi instrumentista, realizador audiovisual e produtor cultural em formação pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro. Em seu projeto autoral, influenciado pelo soul, jazz e ritmos afro-brasileiros, busca combinar sua experiência como instrumentista, cantor e compositor e define seu som como MPB (Música Preta Brasileira).

E a pista fica por conta de DJ Bieta, gaúcha, veio para o Rio de Janeiro com a meta de estudar produção cultural e moda. Em 2006, iniciou sua carreira como DJ em Ibiza, na Espanha, onde atuava como produtora cultural, realizando eventos e setlist totalmente voltados para a música Brasileira nos verões Europeus até 2015, quando retornou de vez para o Brasil e iniciou um processo de parcerias com grupos e bandas, com festas, festivais e eventos.

O Espaço Verde: Reformado recentemente, o Espaço Verde, na Fundição Progresso, foi assim batizado por ter recebido o primeiro jardim de chuva da cidade, uma solução natural para alagamentos e enchentes, que são áreas de plantio projetadas para capturar, filtrar e reter a água da chuva. Localizado na lateral da casa, aos pés dos Arcos da Lapa, é um espaço ao ar livre, que ganhou uma programação diversificada e chuveiros para refrescar os eventos de verão.

Serviço:
Fundição Jazz
Com Eduardo Santana e convidados
Abertura da Casa: 20h
10 de janeiro, 14 de fevereiro e 14 de março
Ingressos em fundicaoprogresso.com.br