"Volúpia da Cegueira" faz apresentação única no Festival X-Tudo do SESI, no Rio Sucesso de crítica e de público, texto inédito de Daniel Porto aborda a sexualidade entre os cegos, revelando suas descobertas e fetiches mais íntimos. Dia 20 de Julho. Foto: Janderson Pires Depois de dirigir quatro curtas e dois documentários de longa-metragem, o ator e diretor Alexandre Lino estreou em abril desse ano na direção no teatro com grande repercussão. Escrita por Daniel Porto, a peça "Volúpia da cegueira" faz sessão única, no Teatro do SESI – Centro – dia 20 de julho, 19h30. Em cena, as fantasias e tabus sexuais de quatro personagens cegos, num jogo erótico-afetivo onde imagem e som atuam concomitantemente. Formado por Moira Braga, Felipe Rodrigues, Max Oliveira e Aléssio Abdon, o elenco traz dois atores que são de fato, deficientes visuais, propondo uma inversão de papéis entre eles e o público. Além disso, no início da sessão, o público receberá vendas para os olhos, dando a chance para todos experimentarem a sensação da escuridão plena vivida pelos atores em cena. O tema "sexo e cegueira" não é uma novidade para Lino, que já havia tratado sobre o assunto na montagem, Asilo Paraíso, baseada na história de seu tio com quem conviveu da infância a adolescência no interior de Pernambuco. Estudos mostram que para a maioria das pessoas cegas são seres praticamente assexuados. "Eu nunca tive essa impressão, pelo contrário. Meu tio ficou cego aos 18 anos, no auge de sua descoberta sexual, e continuou sendo muito ativo mesmo depois de desenvolver a cegueira", conta Lino. Mas a vontade de voltar à pauta veio depois de ler o livro de contos eróticos, Tripé do tripúdio, de Glauco Mattoso, cego, homossexual e masoquista assumido. A partir daí, Lino começou a devorar livros e filmes sobre o tema e resolveu convidar o autor Daniel Porto – o mesmo de O Pastor, Acabou o Pó e Lady Christiny – para escrever a peça. Foi assim que nasceu Volúpia da cegueira, uma experiência sensorial, que resgata da realidade o material essencial para sua dramaturgia, tentando desmitificar o que se passa na cabeça das pessoas em relação à intimidade dos que não enxergam com os olhos. "Apesar de poética, a peça também tem um caráter documental forte, que está presente em todos os meus trabalhos. A ideia é tentar mostrar que quando estamos falando de sexo, pelo menos nesse campo, ser cego ou vidente não faz diferença", explica o diretor. Ficha TécnicaTexto: Daniel PortoDireção: Alexandre LinoElenco: Moira Braga, Aléssio Abdon, Felipe Rodrigues e Max OliveiraDireção Musical: Alexandre EliasIluminação: Renato MachadoCenário e Figurinos: Karlla De LucaDireção de Movimento: Paula FeitosaDesign Gráfico: Guilherme Lopes MouraFotógrafo: Janderson PiresTelas do cenário: Alexandre EliasAssessória Jurídica: André SiqueiraDireção de Produção: Alexandre LinoProdução Executiva: Daniel PortoArgumento e Idealização: Documental CiaRealização: Cineteatro Produções Foto: Janderson Pires ServiçoLocal: Teatro SESI – (Av. Graça Aranha, 01 - Centro/RJ)Única Apresentação: 20 de Julho – Quarta-feira às 19h30Valor: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 meia.Gênero: Documentário CênicoClassificação: 16 ANOSInformações: (21) 2563-4168 ou 4163.Duração: 60 minutosCapacidade: 356 lugaresHorário da Bilheteria: Segunda a sábado das 13h às 20h.Vendas: www.ingresso.comOutras informações:www.cineteatroproducoes.com.brvolupiadacegueira.cineteatroproducoes.com.br Ei, que tal ter uma conta global 100% digital e sem taxa de abertura? Conheça a Nomad! Viaje, compre e economize no exterior de forma fácil e segura.Abra agora a sua conta usando nosso código de convidado YRIQ9L6M4D e ganhe até US$ 20 de cashback na primeira conversão de reais para dólares pelo app. Baixe o app pelo link: ConviteNomad Veja nosso último vídeo!Clique abaixo! Escaneie o código para saber nossas novidades! Anterior Próximo