'Concertando A Broadway' estreia dia 24 em São Paulo

'Concertando A Broadway' estreia dia 24 em São Paulo

Canções de musicais clássicos são reinventadas com humor e irreverência em Concertando a Broadway.

Mais de 15 canções clássicas de teatro musical da Broadway em versões improváveis e malcomportadas. Espetáculo estreia dia 24 de janeiro no Teatro Sérgio Cardoso. A curta-temporada tem apenas seis sessões a preços populares e é voltada para toda a família.

Canções clássicas de musicais da Broadway como Grease, Funny Girl, O Fantasma da Ópera, Os Miseráveis, Cats, Cantando na Chuva, Um Violinista no Telhado, Cabaret e A Noviça Rebelde ganham versões satíricas e irreverentes no espetáculo Concertando a Broadway, peça com roteiro e direção geral do pesquisador de teatro musical e dramaturgo Gerson Steves e direção musical de Claudio Goldman. Claudio também está em cena, acompanhado das atrizes Sady Medeiros e Muriel Aronchi e do pianista Hamilton de Oliveira. O espetáculo estreia dia 24 de janeiro e segue em temporada de apenas seis sessões, sempre às quintas-feiras, 20h, no Teatro Sérgio Cardoso (Sala Paschoal Carlos Magno).

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Idealizado por Goldman e Steves, o espetáculo é composto por mais de 15 versões inéditas de canções extraídas de espetáculos da Broadway. A dupla conecta os números a esquetes sobre os bastidores do teatro musical no Brasil e no mundo, curiosidades da vida artística nos palcos e a trajetória de Claudio Goldman, cantor, compositor e músico, iniciado na vida artística desde os 7 anos. Nas versões, há fortes componentes de brasilidade e brincadeiras em cima das letras, não deixando de lado gírias e expressões com a cara do Brasil.

Gerson, responsável pela direção e dramaturgia, explica: "O gênero musical, no Brasil, nasce da paródia – ela é o grande barato do teatro musical brasileiro. Trazemos esse espírito irreverente para a peça, brincando também com o termo 'concertar', que se remete tanto à ideia de um concerto musical quanto a esses ajustes (e consertos) que propomos para que os números ganhassem uma cara mais brasileira", diz o dramaturgo, também autor do livro A Broadway Não é Aqui: Panorama do Teatro Musical no Brasil, em que discute justamente a origem e o perfil do teatro musical brasileiro em contraponto ao nova-iorquino.

 

Os criadores do espetáculo apostam no seu alcance tanto para os amantes dos musicais quanto para quem não tem tanta familiaridade com o gênero. "Como as cenas se intercalam com as histórias que o elenco conta, o espetáculo se torna muito íntimo, próximo do público", conta Gerson, complementando que tudo foi pensado em um formato indicado para toda a família.

 

As coreografias, assinadas pelas atrizes Sady Medeiros e Muriel Aronchi também vão no registro do bom-humor, confirmando o objetivo do espetáculo em subverter a estrutura do musical clássico da Broadway. "Os fãs  do gênero vão ter a oportunidade de assistir a um novo ponto de vista sobre o que estão habituados a ver. O espetáculo é composto por versões improváveis e malcomportadas para clássicos inesquecíveis", completa.


Gerson Steves
Publicitário pela ESPM e Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Ator pelo Teatro Escola Macunaíma. Mestre pela Faculdade Cásper Líbero. Autor do livro A Broadway Não é Aqui – Panorama do Teatro Musical no Brasil.
Como ator, esteve em mais de 30 peças, entre elas: As Favoritas do Rádio (Regina Galdino), Morus e Seu Carrasco (Gianni Ratto), Buster (Grupo XPTO), Há Um Incêndio sob a Chuva Rala (Ary França), Quem Tem Medo de Itália Fausta (Eduardo Martini), Brasas no Congelador e Bloco de Gelo em Chamas (Gerald Thomas – Companhia de Ópera Seca), A Megera Domada (Cacá Rosset – Teatro do Ornitorrinco), Zorro (Roberto Lage), Cândida (Zé Henrique de Paula), O Jovem Príncipe e a Verdade (de Regina Galdino), A Ópera do Malandro (Kleber Montanheiro), Urinal – O Musical  (Zé Henrique de Paula). Esteve ainda na histórica montagem de Sonho de Uma Noite de Verão no NY Shakespeare Festival in the Park (Nova Iorque, 1991). Dirigiu mais de 20 peças, com destaque para: Solidão a Dois, Rumo a Damasco, A Bomba Anatômica, O Inspetor Geral, Covardia, Me Inclua Fora Disso, Toda Vez Que Eu Digo Adeus.
Esteve nos seguintes festivais internacionais: como ator em Sonho de Uma Noite de Verão no NY Shakespeare Festival, Festival Latino (México) e Festival de Curitiba, como diretor no Proyecto Sur-Havana com Notícias de Mim (Cuba), como diretor no Festival de Valongo (Portugal) com Solidão a Dois. Traduziu: O Pelicano e Rumo a Damasco de Strindberg e A Megera Domada de Shakespeare para montagens pessoais. Em TV, destacam-se as telenovelas A Viagem e Chiquititas, além de: Carga Pesada (Globo) e Charme com Adriane Galisteu (SBT) e O Dentista Mascarado (Globo). Em cinema, são 2 longas: Alô (Mara Mourão) e Quanto Vale o Amor? (Roberto Moreyra). Steves é também professor de teatro musical.

Claudio Goldman
Claudio Goldman é cantor, pianista compositor, versionista, ator e diretor musical. Nascido em família de músicos, começou a estudar bateria aos 7, piano aos 12 e canto aos 18 com Marcel Klass e depois com Helly-Anne Karam. Cursou Composição e Regência na Unesp e na Fap-Arte. Cursou Teatro com Myriam Muniz na Funarte e, na década de 80, profissionalizou-se na música, tendo cantado durante oito meses no casino Estoril, Portugal.
Em 97 gravou seu primeiro CD, teve uma de suas músicas na trilha da novela Anjo Mau, da Rede Globo, e foi indicado ao prêmio Sharp na categoria Cantor Revelação. Participou dos principais programas da TV brasileira, como como Domingão do Faustão, Jô Soares e Hebe, entre outros. Passou a cantar com os corais do clube a Hebraica de São Paulo, realizando com eles montagens da Ópera Porgy and Bess e do musical A Noviça Rebelde. Em 2004, foi semifinalista do Prêmio Visa. Tornou-se Chazan (cantor litúrgico judaico) responsável pelo Rosh Hashaná (Ano Novo) e Yom Kipur (Dia do Perdão) de 2001 a 2010.  Cláudio é Chazan da Sinagoga Bnei Chalutzim de Alphaville desde 2011. Suas versões pop de músicas eruditas frequentam a programação da Rádio Antena Um e trilhas de novelas.
Criou o show Versão Brasileira, com releituras criativas de músicas eruditas com ritmos brasileiros e letras originais em português. O show deu origem ao pequeno musical Pour Elise, de Flávio de Souza, com direção de Pamela Duncan. Lançou o CD Versão Brasileira em 2018 e estreou no mesmo ano um novo musical de sua autoria, em parceria com o diretor Gerson Steves: Toda Vez que eu Digo Adeus, com musicas de Cole Porter, George Gershwin, Irving Berlin e canções de sua autoria, no qual faz o papel de um cantor idoso, cuidado por sua família que, num flashback, volta à Broadway em 58 e reencontra sua amada parceira Ella.


Ficha Técnica
Roteiro e Direção Geral: Gerson Steves.
Direção Musical: Claudio Goldman.
Com: Claudio Goldman, Muriel Aronchi e Sady Medeiros.
Ao piano: Hamilton de Oliveira.
Coreografias: Sady Medeiros e Muriel Aronchi.
Versões: Gerson Steves e Claudio Goldman.
Fotos: Marília Scarabello – Estúdio Duplo.
Som e efeitos: Nilson Costa e Fê Pinatti.
Iluminação e figurinos: Gerson Steves e Thiago Audrá.

Serviço
Concertando a Broadway
De 24 de janeiro a 28 de fevereiro. Quintas-feiras, às 20h.
Local: Teatro Sergio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno (R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista)
Ingressos Populares: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Capacidade: 144 lugares
Classificação Indicativa: Livre
Duração: 70 minutos.
Teatro contém ar-condicionado e acessibilidade completa.

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