Mostra 'Tiradentes Em Cena' acontece de 18 a 25 de Maio

Mostra 'Tiradentes Em Cena' acontece de 18 a 25 de Maio

A Sétima Edição da Mostra de Artes Cênicas Tiradentes em Cena acontece na charmosa cidade mineira e reúne espetáculos teatrais de todo país, inclusive do Rio de Janeiro. O ator Alexandre Lino fará a pré-estreia nacional de “O Quadro Negro”, com direção de Maria Maya no dia 23 de maio, quinta-feira.

A partir do próximo dia 18 de maio, a cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, abriu as portas para a sétima edição da Mostra de Artes Cênicas Tiradentes em Cena. Durante oito dias, a charmosa cidade mineira terá suas ruas, praças e casarios ocupados pelas artes cênicas e à disposição do público. Espetáculos teatrais dos mais variados gêneros, música, dança, exposição, lançamentos de livro, oficinas, intercâmbios e rodas de conversas que irão estimular a reflexão do pensamento e entreter o público. Em 2019, a mostra elegeu a ALEGRIA como tema do evento e usará essa força que nos conecta e puxa para o momento presente como forma de resistência artística em tempos tão difíceis para a cultura. Alegria não é sinônimo de felicidade e tão pouco significado de superficialidade. É um momento de êxtase que une as pessoas, abre portas e gera empatia.

 

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- Montamos uma programação bem diversificada, rodeado de parcerias, com espetáculos de variados gêneros, além de conversas e outras atividades abertas ao público. Um festival se monta durante todo um ano, mas sem incentivos essa tarefa se torna ainda mais árdua.  A produção cultural é importante para a cadeia produtiva, pois geram empregos, rendas, impostos, promove circulação de espetáculos, gera trocas. Por isso vamos resistir com alegria de alguma forma não deixar passar e a reafirmar a importância da cultura para uma nação. A cultura é alma de um povo, - desabafa a idealizadora da mostra.

 
Atriz e bailarina Dorothy Lenner é homenageada

Em 2019 o Tiradentes em Cena não precisou ir muito longe para encontrar uma importante figura do cenário artístico nacional para render sua homenagem e apresentar sua história ao público. Famoso destino turístico no país, a cidade de Tiradentes também se tornou um reduto de artistas que escolheram a cidade para viver. Foi assim para a atriz e bailarina polonesa Dorothy Lenner, que adotou a cidade após uma visita na década de 1980. Nascida em Bucareste, ainda criança precisou se refugiar em Buenos Aires após a invasão de Hitler em 1939. Usou seu conhecimento em dança adquirido ainda em terras hermanas, ingressou na Escola de Artes Dramáticas em São Paulo e participou ao lado de Ruth Escobar de montagens que marcaram toda uma geração durante a ditadura militar. Mas foi após uma viagem à índia onde conheceu a arte milenar do butô e desde então se dedicou a desenvolvê-la.

Durante todo o evento, o público poderá conhecer mais de sua história com a exposição “Dorothy Lenner – Memórias”, sob curadoria de Hideki Matsuka, que ficará aberta durante todo o evento no Centro Cultural SESIMINAS Tiradentes Yves Alves. A exposição terá uma exibição inédita do importante fotógrafo russo Serguei Maksimishin que se encantou e acompanhou Dorothy em Tiradentes por alguns dias, quando esteve aqui com uma exposição no Festival Arte Vertentes.

- É uma homenagem, mas é uma homenagem para a cidade, para o tiradentino, que eu amo, respeito e tenho muita admiração. Não tenho palavras para agradecer aos céus, Deus, os arcanjos, aos deuses do olimpo e tudo que está em volta da gente, porque tudo é vida. A vida é difícil, complicada, mas ela é bela e estamos vivos diz Dorothy.

 
Parcerias, ações de continuidade, estreia e debates marcam mostra

A diversidade de apresentações e o intercâmbio entre artistas locais e grandes nomes do cenário nacional sempre fizeram parte do Tiradentes em Cena. Em 2019, a mostra promoverá um encontro entre o Núcleo Ás de Paus e o grupo local Teatro da Pedra. O grupo criado há dez anos em Londrina, no Paraná, também apresentará o espetáculo “A miséria da Tia Pereira” e “Donântonia”.

O Festival Cenas Curtas realizado com a Rococó Produções, outra iniciativa dentro da Mostra para incentivar novos talentos, também está de cara nova. Em parceria em parceria com o Programa Caixa Preta da Universidade Federal de São João Del Rey, artistas de vários locais que tenham algum viínculo com a Universidade se apresentarão no Teatro Municipal e três cenas serão premiadas.

A crescente parceria com o Sesc Minas levará além dos espetáculos, novamente as rodas de conversas para o centro das atenções. O público refletirá sobre a temática do evento, além de discutir questões como feminismo, educação e cidadania.

O Sobrado Quatro Cantos, outro espaço alternativo fixo durante toda mostra, será dedicado à literatura e abrigará a Editora Javali, a primeira de Belo Horizonte e uma das únicas do país voltada exclusivamente para publicações de teatro. A editora foi criada em 2015 pelos atores e dramaturgos Assis Benevenuto e Vinícius Souza.

Quem também estará em Tiradentes para divulgar seu novo livro é atriz e diretora Monah Delacy.

 
Os espetáculos que fazem parte da sétima edição

A programação da sétima edição da mostra vem recheada de espetáculos dos mais variados gêneros e apresentações em diferentes espaços que cercam a cidade. A praça principal da cidade abrigará espetáculos de Circo. A lona da Spasso Escola de Circo receberá o espetáculo “Anjos Nus”, da Cia. Levianos, de São Paulo.  A luta pela liberdade da população afro-brasileira também será lembrada na peça “Mata Rasteira”, de Belo Horizonte, que será apresentada no Museu Padre Toledo. O intercâmbio com a UFSJ também promoverá uma apresentação de teatro e dança dentro da universidade, com o espetáculo “Levantes. Ações para estar sobre a Terra”.

O tradicional grupo Trama de Teatro traz de Contagem, BH, a peça "A gota que falta", espetáculo que tematiza a escassez da água e busca uma reflexão crítica sobre a sociedade atual Quem assina a direção é Chico Pelúcio, ator e diretor de teatro reconhecido por seu trabalho no Grupo Galpão, do qual é integrante, além da sua atuação em cinema e televisão.

- “A montagem de “A Gota que Falta” com o Grupo Trama de Teatro tem vários e bons significados. Em um País onde a cultura sofre todo tipo de golpe e indiferença renovar um grupo com a idade do Trama é um ato de coragem e resistência. Foi com grande prazer e esperança que trabalhei com esses jovens atores”, diz Chico Pelúcio.

O ator Alexandre Lino retorna ao seu teatro documental para homenagear educadores e discutir a educação no país com a peça “O Quadro Negro”, dirigida por Maria Maya.

A mostra encerra no dia 25 de maio, sábado, homenageando os 50 anos do movimento tropicalista. O grupo Teatro da Pedra conduzirá o público em um cortejo com a peça “Caetanear” até a apresentação da banda Sagrada Profana, formada por 16 mulheres e com um potente repertório que exalta ícones femininos.  

A Mostra de Artes Cênicas Tiradentes em Cena conta com a parceria cultural do Sesc em Minas e  SESI FIEMG, promoção cultural Jornal o Tempo, apoio IPHAN, Prefeitura Municipal de Tiradentes, Sobrado Cultural Aimorés, Museu da Liturgia, Associação Empresarial de Tiradentes (ASSET), Campus Cultural UFMG e Fundação Rodrigo Melo Franco de Andrade, empresários e amigos de Tiradentes. Uma rede afetiva que coloca a artes cênicas na cena.

 
PROGRAMAÇÃO COMPLETA 2019

Exposição
De 18 a 25 de maio

19h - ABERTURA EXPOSIÇÃO
DOROTHY LENNER - MEMÓRIAS (Tiradentes-MG)
Local: Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves
Um espaço-lugar. Um espaço expositivo onde objetos pessoais e de seu percurso artístico compõem um relicário de memórias e afetividades. O tecer do tempo. As belezas do vivido e o seu avesso; aquilo ainda por viver. Deslizamentos sobre a história e o movimento incessante de sua vida.
Curadoria: Hideki Matsuka
Projeto Expográfico: Hideki Matsuka e Érico Peretta
Som e Imagens: Rodrigo Gava
Comunicação Visual: Érico Peretta
Objetos e Figurinos: Acervo Pessoal de Dorothy Lenner
Produção: Tiradentes em Cena
Classificação livre
Durante a semana 10h às 19h, sexta e sábado 10h às 22h e domingo 09h às 17h

Lançamento de livro
Dia 25 de maio – sábado
15 h - Encontro com Monah Delacy
Local: Jardim do Centro Cultural SESIMINA Yves Alves
Com 71 anos de carreira e 90 anos de idade, a atriz, diretora e professora de artes cênicas, Monah Delacy, propõe um Encontro/Bate-papo, ocasião em que falará sobre sua carreira, seus desafios e persistência. Serão, também, temas do bate-papo os anseios dos novos atores relacionados à arte do palco: as dificuldades, talento, vocação, determinação e continuidade... O encontro é aberto a perguntas e ao final promoverá o lançamento do livro "Introdução ao Teatro", em edição revista e atualizada. Monah expõe, de forma sucinta, a história do teatro e da humanidade em geral, com o objetivo de levar o leitor a conhecer o homem, sua saga e as raízes mais profundas que moldaram nossa identidade, transformando a obra numa significativa introdução para aqueles que se interessam pela arte dramática.


18 de maio – sábado
11h – O Circo a Céu Aberto (Sana – RJ)
Local: Largo das Forras
O espetáculo “O Circo a Céu Aberto” é um espetáculo de rua que existe há 19 anos cujo foco principal é o circo da palhaçaria clássica reunindo esquetes cômicas clássicas e originais, tornando o espetáculo repleto de encontros, aplausos e muitas risadas. O espetáculo promete resgatar a atmosfera lírica do circo e interagir com crianças, famílias e divertir a todos. O artista Fabiano Freitas usa a música para criar o clima da narrativa com o bandoneonista argentino Martin Lima, que com seus tangos portenhos, funde o drama com a comicidade da palhaçaria.
Concepção: Fabiano Freitas
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
15h - Acorda Amor – (Rio de Janeiro  - RJ)
Local: Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves
Acorda Amor é uma narrativa onde o ator, em última instância, narra a si mesmo. Contar uma história que todos conhecem de forma que ninguém imagina. Acorda amor! é um espetáculo baseado no conto clássico “A bela adormecida”, porém a nossa encenação se constrói à margem da história. Mas do que o tradicional argumento, escolhemos contar o encantamento de um grande amor, a dor de uma despedida, a euforia de uma comemoração, uma saudade que dura para sempre.  Florência Santangelo tem 15 anos de carreira, tendo trabalhado com importantes referentes como o Grupo Galpão e Doutores da Alegria entre outros.
Direção: Marcos Camelo    
Elenco:Florência Santángelo    
Iluminação e cenário: Paulo Denizot    
Figurino: RaquelTheo    
Produção: Cia    Quatro    Manos            
Duração: 55 minutos
Classificação: 10 anos        
16h SAMAÚMA - O ESPÍRITO SAGRADO DA FLORESTA - (Tiradentes-MG)
Local: Museu da Liturgia
"Samaúma - O espírito sagrado da floresta" é uma peça que celebra a natureza, os conhecimentos indígenas e a nossa ancestralidade. Na encenação, Dorothy representa a Grande Mãe Terra que ensina às crianças os valores e os saberes de respeito à natureza e ao sagrado.
Concepção: Dorothy Lenner, Hideki Matsuka, Éden Peretta
Elenco: Dorothy Lenner, Pi Videira e Hanna Brener
Crianças: Antônio Souza Maciel, Arthur Franz Santos Cassemiro, Clara Soares Dias, Maria Clara Dellalibera Messias Neres, Mariana Franz Santos Cassemiro, Nina Falcão Gandra, Nina Souza Maciel e Sarah Almeida de Resende Gonçalves.
Som: Rodrigo Gava
Concepção cênica: Hideki Matsuka
Figurinos: Hana Brener, Hideki Matsuka e Pi Videira
Consultoria: Gláucia Buratto Rodrigues de Mello
Direção: Éden Peretta
Duração: 40 min
Classificação: livre
19h30 - Cabeça de Nego – (Rio de Janeiro – RJ)
Local: Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves
O espetáculo é uma montagem do Coletivo Criadores Circenses. Um palhaço chega ao palco para dividir com o público algumas das experiências de seus 28 anos de atuação como artista popular. Ao longo da apresentação, coisas inusitadas acontecem, envolvendo ilusionismo, palhaçaria clássica e jogos com a plateia. São esses os elementos inspiradores do explosivo espetáculo solo de João Carlos Artigos, ator e fundador do Teatro de Anônimo.
Criador: João Carlos Artigos
Direção: Sérgio Machado
Assistente de direção: Fabio Freitas
Cenotécnica e Iluminação: Dodô Giovanetti
Figurino: Joana Bueno e Patricia Muniz.
Classificação: Livre

19 de maio – domingo
18h as 22h - Mostra de Cenas Curtas Caixa Preta - Universidade Federal de São João Del Rei
Local: Sala Preta. 2.03 Curso de Teatro Reuni III CTAN
O Festival Cenas Curtas, que entra na quarta edição nesse ano criando uma ponte com a UFSJ, tem como objetivo estimular a criatividade, reunir artistas, revelar novos talentos e proporcionar ao público uma diversidade de linguagens teatrais. Cada cena selecionada deve ter duração máxima de 15 minutos. A seleção das cenas é feita por uma comissão de artistas convidados. Além de receberem prêmio em dinheiro, as três cenas escolhidas entram na programação do dia 25 de maio, em Tiradentes.
Organização: Tiradentes em Cena, UFSJ e Rococó Produções
 

21 de maio – terça-feira
20h – Subterrâneo (Juiz de Fora - MG)
Local: Cultivo Tiradentes
É uma criação do grupo Corpo Coletivo, de Juiz de Fora que leva o espectador para uma reflexão existencial a partir da vida de dois imigrantes, homens fugindo de uma guerra. Não falam a língua do lugar, não conhecem ninguém, extraños, se perdem em um novo universo. Num ambiente desconhecido e onde pouco se vê, esses indivíduos de origem diversa tentam se comunicar pela palavra, pelo tato ou pela ação. Esse encontro instigante experimenta os caminhos da linguagem teatral para transportar o espectador para um local de estranheza. O público é guiado adentrando num lugar onde não existe qualquer luz que o proteja até chegar numa assento distribuído aleatoriamente pela sala, colocando-o também no lugar desses estrangeiros, de quem precisa estruturar a vida nas dobras, às margens do que está aí, as tentativas de relação dessa gente refugiada, desterrada, que não tem essa construção de imagens e identidade.
Elenco: Vinícius Cristóvão e Hussan Fadel
Dramaturgia e direção: Hussan Fadel
Produção: Caru Rezende e Gustavo Carvalho
Duração: 45 min
Classificação: 18 anos

22 de maio – quarta-feira
19h – ANJOS NUS (São Paulo-SP)
Local: Lona do Circo – Spasso Escola de Circo
“Anjos Nus” é um espetáculo de circo que mescla o malabarismo, acrobacias e música ao vivo para criar performances virtuosas e cômicas. Os dois artistas convidam o público para um mergulho nesse universo superficialmente profundo, originalmente comum e tradicionalmente contemporâneo. Nesse espetáculo a promessa é de não faltar com a sinceridade e assumir a contradição que é a vida. Haverá muitos risos, com sorte alguma lágrima. Nenhum anjo será visto nu, isso é uma metáfora. Ser leviano pode parecer algo ruim, mas por vezes também é algo belo. Existe um pouco de bipolaridade nesse espetáculo? Aí vive uma certeza. Esse projeto foi contemplado no prêmio FUNARTE DE CIRCULAÇÂO de espetáculos Circenses – 2018
Elenco: Jan Leca e Pedro Levy
Direção: Cia. Levianos Cenário,
Figurino e música original: Jan Leca e Pedro Levy
Técnico de som: Marcelino Barato Rigo (Ziggy)
Cenotécnico: Juciê Batista Costureira: Beth Silva
Produção: Andréa Marques
Duração: 60 min
Classificação livre
21h – Levantes , ações para estar sobre a terra (São João Del Rei-MG)
Local: Sala Preta 2.03 do Curso de Teatro Reuni III CTAN
Partitura de ações composta para uma plateia erguida em uma passarela acima da cena, "Levantes. Ações para estar sobre a Terra." é uma narrativa fotográfica inspirada pela exposição de nome "Levantes", concebida pelo filósofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman. Uma dramaturgia que se tece em uma minuciosa dança na qual se entrelaçam o levantar de vozes e asas, de povos e solos, de ondas, pelos, punhos e bandeiras, de pés e poeira, de livros e lençóis, entre o apagar e o acender: dos nossos íntimos sonhos de voar ao manifestar coletivo e político de uma geração. Elenco: Amanda Amaral, Geraldo Saldanha, Natalia Carolina, Paulo Augusto, Priscila Natany e Robson Engelhardt de Moura
Dramaturgia: Maria Clara Ferrer
Direção: Maria Clara Ferrer / Juliana Monteiro
Direção de movimento: Juliana Monteiro
Criação de luz: Diego Machado e Fernanda Junqueira – Com a colaboração da artista convidada Nadja Naira
Criação sonora: Morgana Martins (concepção) e Maria Paula Castelli (assistência)
Cenografia e cenotécnica: Taisa Campos, Thays Canuto e Elisa Pita (confecção da panaria)
Figurinos e objetos: Luis Firmato (concepção) e Pi Videira (realização)
Maquiagem: Pi Videira
Produção: Natalia Carolina e Maria Paula Castelli
Duração: 80 min
Classificação: 18 anos
Obs: ônibus gratuito saindo de Tiradentes para São João Del Rei

23 de maio – quinta-feira
19h00 – O Quadro Negro (Rio de Janeiro-RJ) – Pré-estreia nacional
Local: Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves
Humberto Arthur Emílio Ernesto Baptista é o professor substituto da escola.  O novo professor precisa chegar ao chegar instituto para apresentar as novas diretrizes educacionais que a escola pede, através dos pais dos alunos e da nova secretaria e de educação. A sua chegada a nova classe, indisciplinada, faz com que o seu discurso seja interpretado de diversas maneiras. Sem conseguir de fato definir de qual lado esse novo professor está. O espetáculo da Documental.Cia. traz a proposta de "aula-espetáculo" para o espectador. A partir da coleta de discursos, transformação a oralidade em documento, a peça propõe um jogo cênico para a plateia se relacionar como aluno numa sala de aula.
Texto: Daniel Porto
Direção: Maria Maya
Atuação: Alexandre Lino
Cenário e figurino: Karla de Luca
Iluminação: Paulo Denizot
Duração: 60 min
Classificação: 14 anos
20h30 - Mata Rasteira (Belo Horizonte-BH)
Local: Museu Padre Toledo
A história de luta pela liberdade da população afro-brasileira é o tema do espetáculo solo “Mata Rasteira”. A peça é inspirada no romance “Mata Rasteira – A origem da Resistência” de Abner Laurindo e é produzida e idealizada pelo grupo Caras Pintadas formado por Rodrigo Negão (concepção e atuação), Gabriel Coupe (Direção e dramaturgia), Anderson Martins e Alexis Abraham. “A temática central do espetáculo são as rebeliões nos quilombos, nas senzalas e a luta dos negros desde o período colonial até os dias de hoje”, diz Gabriel Coupe. Baseado no romance "Mata Rasteira - A origem da resistência" de Abner Laurindo.  O espetáculo faz parte do projeto Poente Cultural UFMG. Alinhado à proposta do Circuito Cultural UFMG, programa do qual o Poente faz parte, o objetivo é oferecer uma programação cultural gratuita, diversificada e de qualidade à população. Ao todo, oito projetos compõem o Circuito, que está presente também em Montes Claros, e em diversos espaços da UFMG em Belo Horizonte.
Concepção e atuação: Rodrigo Negão
Direção e dramaturgia: Gabriel Coupe
Figurino: Domitila de Paulo
Produção e realização: Grupo Caras Pintadas
Duração: 60 min
Classificação: livre

24 de maio – sexta-feira
20h - DONANTÔNIA (Londrina-PR)
Local: a definir
Antônia é uma senhora que adora receber visitas e, entre uma conversa e outra, um pedaço de bolo e uma xícara de café, revive lembranças de um passado distante, revelando velhos conflitos que se tornam presentes diante do público. Aquele que ingressa na casa de Antônia é também convidado a se lembrar dos tempos idos, das escolhas que formam a trama e o significado desta jornada que chamamos de vida.
Esta montagem possui como foco, além dos elementos de prolongamento do ator como bastões, máscaras e pernas de pau, investigações concernentes à construção e direção coletiva de uma obra teatral. Para a construção da dramaturgia, a companhia convidou a escritora paulista Yara Camillo, que elaborou o texto em consonância com o desenvolvimento do trabalho. A direção musical é de Thunay Tartari, integrante do Ás de Paus, que concebeu canções originais para o espetáculo.
Direção e Produção: Núcleo Ás de Paus
Direção musical: Thunay Tartari
Duração: 1h15 min
Classificação: 18 anos

25 de maio – sábado
11h - A Gota que falta (Contagem-MG)
Local: Largo das Forras
Imagina um lugar perdido em nosso planeta onde a água escassa é o maior bem para a sobrevivência. Ela tem que ser produzida em uma fábrica onde patrões impõem metas cada vez mais difíceis de serem alcançadas. Como conseguir viver bem nessa realidade? Em nosso sonho inventamos um mundo melhor. Quem assina a direção é Chico Pelúcio, ator e diretor de teatro reconhecido por seu trabalho no Grupo Galpão, do qual é integrante, além da sua atuação em cinema e televisão.
Elenco: Cibele Andrade, Kako Arancibia, Lavínia Antônia e Léo Campos
Dramaturgia: Chico Pelúcio e Marcos Coleta
Direção: Chico Pelúcio
Cenário: PAR Cenografia - Branca Peixoto e Bruna Cosfer
Cenotécnico: Helvécio Isabel
Figurino: Camila Morena da Luz Costureira: Sonia Dalva
Trilha Sonora: Fernando Muzzi e Bruno Chagas
Técnico de som e luz: Rodrigo Marçal e Jesus Lataliza
Produção: Patrícia Matos e Andréia Carvalho
Duração: 60 min
Classificação: livre
14h – Festival Cenas Curtas
Local: Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves
As três cenas vencedoras da primeira edição do Festival Cenas Curtas se apresentam para o público da mostra.
Organização: Tiradentes em Cena, UFSJ e Rococó Produções
Obs: ônibus gratuito saindo de São João Del Rei (gratuito)
16h – Bira e Bedé (Belo Horizonte-MG)
Local: Igreja do Rosário e passeia pelo Centro Histórico
Bira e Bedé são irmãs gêmeas idênticas no semblante e opostas em personalidade, aparentam estar sempre à espera de algo ou alguém que nunca chega. Já em idade avançada, flanam pela cidade procurando e inventando atividades para preencher o tempo do seu cotidiano tedioso. A interação com quem elas encontram pelo caminho surge como um alívio para a incapacidade de elas se separarem. Apesar de suas enormes estaturas, as gêmeas se esforçam para se integrar à multidão e divertem muito os desavisados que cruzam seu caminho.
Elenco: Aurora Majnoni e Liz Schrickte
Direção e concepção plástica: Eduardo Felix
Direção de cena: Igor Godinho
Construção dos bonecos: Eduardo Felix, Evandro Serodio, Taís Scaff, Aurora Majnoni e Liz Schrickte
Produção: Pigmalião Escultura que Mexe
Duração: 50 min
Classificação livre
17h – A Pereira da Tia Miséria (Londrina-PR)
Local: Largo das Forras
A Fome personificou-se em uma criança nascida da Miséria, separou-se de sua mãe e, desde então, percorre o mundo trazendo sofrimento a todos. Tia Miséria, no dia em que deveria morrer, engana a Morte, que acaba ficando presa em sua árvore. Em um acordo feito diante do olhar de todos, Tia Miséria liberta a Morte e pede em troca que a sua vida não seja levada. Decide, então, viver ingenuamente procurando pelo seu filho para que, somente junto dele, possa abandonar este mundo que nunca os quis. A apresentação vem através do projeto de circulação com o patrocínio Petrobras e realização do Ministério da Cidadania e Governo Federal
Elenco: Adalberto Pereira, André Demarchi, Camila Feoli, Luan Valero, Luana Rodrigues e Thunay Tartari
Texto: Luan Valero
Direção e Produção: Núcleo Ás de Paus
Concepção e Direção Musical: Eric D’Ávila
Figurinos: Alex Lima Cenografia e Bonecos: Rogério Francisco Costa e Alex Lima Cenotécnico e contrarregra: Rogério Francisco Costa
Duração: 50 minutos
Classificação livre
20h - Cortejo Cênico Caetanear (São João Del Rei – Minas Gerais)
Local: Saída do cortejo se iniciará no Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves caminhando em direção ao Largo das Forras
Caminhando contra o vento, treze atores levam para as ruas um espetáculo cortejo embalado pelas canções de Caetano Veloso. Nesse espetáculo, além de um contato com a obra do compositor baiano, a plateia, envolvida na encenação, é convidada a um olhar diferenciado para a arquitetura da própria cidade.
Elenco: Ana Malta, Diego Matos, Elis Ferreira, Fernanda Geralda, Flávio Reis, Gheysla Nascimento, Gustavo Fonseca, Mariana Barbosa, Mirian Rios, Paloma Arantes, Paula Nicolau.
Texto: O Grupo
Direção: Juliano Pereira
Figurino: Orlando Talarico
Músico: Caio Priori
Produção: Teatro da Pedra
Duração: 50 min
Classificação Livre
21h BANDA SAGRADA PROFANA (Belo Horizonte-BH)
Local: Largo das Forras
Com repertório dentro do conceito do festival, a banda Sagrada Profana é formada por nove musicistas que se uniram para exaltar grandes ícones femininos que fizeram ou fazem história no cenário musical. Seu conceito está intimamente ligado ao feminismo e objetiva dar voz e vez às mulheres através da arte, bem como evidenciar a luta pela igualdade de gêneros e emancipação da mulher, utilizando a música como instrumento preponderante capaz de comunicar-se em diferentes meios, agindo de forma transcendental para unificação de ideias e transformação social.
Músicos: Alessandra Melo- Sax alto Ana Cecília Assis, Sax Isabela Couy-  Percussão Mariana Bruekers- Flautim Mariana Diniz- Clarineta Nara Torres- Percussão e direção artística Natália Coimbra- Trombone e arranjos Sandra Leão
Percussão Shari Simpson- Flauta
Produção: Daiana Figueredo
Duração: 1h20 min
Classificação Livre

Casa Torta apresenta:

MMA - Minúscula Mostra da Alegria /Programação Casa Torta
18/05 -  Sábado
16:00h Fabiano Freitas na Casa Torta
Circo a Céu aberto é um espetáculo que reúne esquetes cômicas, originais e clássicas, tornando o espetáculo repleto de encontros, aplausos e risos.
Local: Casa Torta
Ingresso Promocional R$15 (1 hora na Casa + espetáculo)
Duração 40 minutos
Classificação Livre

19/05 Domingo
17:00 às 20:00h Solos de todos os palhaços
Fabiano Freitas - Sana/RJ
Marcelo Gatelli – Prados/MG
Florência Santagelo - Rio de Janeiro/RJ
Lu Gatelli – Tiradentes/MG
João Carlos Artigos – Rio de Janeiro/RJ
Ingresso: R$15 (Para assistir todos os espetáculos)
Duração 3 horas
Classificação 10 anos
*Serão apenas 40 ingressos vendidos antecipadamente na Casa Torta    


Roda de Conversa Sesc em Minas

Dia 24 de maio – sexta-feira
10h - RODA DE CONVERSA - ARTE, EDUCAÇÃO E CIDADANIA
Local: Jardim do espaço UFMG Cultural Quatro Cantos
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Ainda temos uma população de aproximadamente 11 milhões de analfabetos, sem falar de cerca de 28% da população entre 15 e 64 anos considerada analfabeta funcional. Para cada 100 alunos que entram na primeira série, apenas 11 chegam à universidade. Somado a esses números alarmantes encontramos profissionais da educação mal remunerados e escolas completamente desestruturadas. Como a arte pode ser usada em prol da educação e ajudar na formação de cidadãos conscientes e capacidades. Quais são os rumos da educação no país? Qual o papel da família e como ela pode ajudar nesta construção? Um encontro entre artistas, educadores e público para refletir em torno do tema.
Participantes:
Adilson Siqueira- artista-pesquisador, professor adjunto do curso de Teatro da Univer-sidade Federal de São João del-Rei(UFSJ), responsável pelas disciplinas de Interpreta-ção, Expressão Corporal e Dança.
Juliano Pereira - Diretor do Teatro da Pedra é um grupo profissional de teatro, sediado em São João del-Rei (MG),  que mantém uma investigação e uma produção teatral ininterrupta. O Teatro da Pedra mantém um Centro de Pesquisa em Arte e Educação e desenvolve um projeto sócio educativo, denominado “Arte por Toda Parte”, que oferece acesso à arte a milhares de pessoas de cidades do interior de Minas Gerais. Em parceria com o SATED-MG (Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões), gerencia um curso técnico com o propósito de formar atores por meio da extensão da pesquisa artística da Cia.
Luiz Antônio da Cruz - professor e pesquisador. Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Mestre em Arquitetura e Urba-nismo pela UFMG. Especialização em Língua Inglesa pela UNIGRANRIO/RJ.  Especialista em Planos Municipais de Cultura - pela UFBA. Especialização em Administração e Manejo de Áreas de Conservação pela UEMG. Graduado em Letras pelo Centro Universitário de Lavras/UFSJ. Estudou na Escola de Artes Visuais do Rio de Janeiro e na Fundação de Artes de Ouro Preto. Tem experiência na área de Letras e  atua nos seguintes temas: patrimônio imaterial e material, especialmente sobre o patrimônio edificado, em Tiradentes e região.
Rogerio AlmeidaCoordenador do Centro de Cultura e Patrimônio, Memória e Cida-dania 2005/2008; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes.; Membro do Conselho deliberativo do Instituto Cultural Biblioteca do Ó, Diretor do Mu-seu da Liturgia.
Maria Jose Boaventura LeiteDesenhista, aquarelista, pintora, professora. Graduou-se em Desenho em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG), em 1976. Especialização em Litografia Avançada( FAAP/SP) e Tec-nologia Educacional (FURG/ RS). Dedica-se à ilustração e produção de literatura infan-to-juvenil , artes gráficas, ao ensino de arte, à pesquisa e publicações de Educação Patrimonial e projetos culturais.

Dia 25 de maio - sábado
16h – Conversa com Chico Pelúcio
Local: Jardim do espaço UFMG Cultural Quatro Cantos
Tema: Produção artística de resistência em tempos de retrocesso. Diversas perspec-tivas de sobrevivência.  Bate-papo de agentes culturais da região das vertentes com o Coordenador-geral do Galpão Cine-Horto do Grupo Galpão Chico Pelúcio com agentes culturais da região
Local: Jardim do espaço UFMG Cultural Quatro Cantos


Oficina

20 de maio – segunda-feira - de 13 as 17h
Oficina “Qual é a graça”
Local: Sobrado Cultural Aimorés
Na oficina “Qual é a graça”, o palhaço Fabiano Freitas parte de sua experiência como artista de rua para demonstrar os elementos e as técnicas que envolvem a arte de sorrir. É voltado para jovens, pessoas de terceira idade e adultos, que com ou não tenham experiência com o teatro, circo-teatro e palhaçaria, partindo dos princípios básicos ligados à linguagem corporal e emocional, despertada em exercícios e dinâmicas. O objetivo é buscar a essência do palhaço, que está ligada à exposição cênica de seus ridículos, fracassos, erros, medos, fragilidades.  Na eterna busca do querer ser palhaço, perder é ganhar, pois na aceitação da perda há uma potência, isto é, a sua graça.  Vislumbrando o desejo de alcançar um bom nível de qualidade profissional, as perdas, para o palhaço, são ao mesmo tempo bagagem e estímulo para novas tentativas. Comédia física, expressão corporal, clownaria clássica... esses e outros recursos são acessados de modo a despertar a interação com o público.  A metodologia é pensada ainda visando abrir espaço ao improviso, com participação direta da plateia e outras interferências
Número de vagas: 15
Valor: R$50,00
Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou direto na sala de produção Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves

23 de maio – quinta-feira – de 16h às 21h30
Oficina Didascaliando - UFSJ/Programa Caixa Preta/ Maria Clara Ferrer
Local: Jardim do espaço UFMG Cultural Quatro Cantos
Um texto de teatro é composto de falas e didascalias. Das falas muito falamos. Já as didascalias entram mudas e saem caladas das cenas. Proposto e organizado por um grupo de estudantes do Departamento de Artes da Cena da UFSJ, sob a coordenaçāo da professora Maria Clara Ferrer, Didascaliando é um encontro lúdico e experimental, entre palestra e oficina. O grupo convida os participantes à leitura de peças, reflexōes e práticas dramatúrgicas pondo em jogo as surpresas e desafios que as didascalias trazem para o fazer teatral.
Número de vagas: 15 vagas
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Tiradentes em Cena
De 18 a 25 de maio
www.tiradentesemcena.com.br

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