'O Substituto', com Alexandre Lino, estreia em Campo Grande, RJ O ator Alexandre Lino apresentará seu novo espetáculo solo “O Substituto” no Teatro Arthur Azevedo, em Campo Grande nos dias 20, 21 e 22 de setembro. A peça é dirigida por Maria Maya, escrita por Daniel Porto e faz uma critica à educação no país. Alexandre Lino apresenta novo espetáculo solo “O Substituto” dias 20, 21 e 22 de setembro em Campo Grande. Maria Maya, Alexandre Lino e Daniel Porto reeditam parceria de sucesso em nova incursão documental que discute o cenário educacional do país onde o público são os alunos. Mudanças internas na direção de um colégio provocam a substituição de um professor de história do ensino médio. Humberto Arthur Emílio Ernesto Baptista assume o cargo e está diante de sua primeira e inesquecível aula inaugural. Esse é apenas o ponto de partida para uma série de questionamentos sociais e morais apresentado pelo personagem título e que tem como pano de fundo o cenário atual da educação brasileira. “O Substituto” fará apenas 3 únicas apresentações nos dias 20, 21 e 22 de setembro no Teatro Arthur Azevedo em Campo Grande na sexta e sábado às 20h e domingo às 19h. “O Substituto” reúne pela segunda vez o trio Maria Maya, Alexandre Lino e Daniel Porto em uma nova investigação pelo teatro documental. Depois de apresentarem com sucesso de crítica de público a peça Lady Christiny; diretora, ator e autor se encontram oportunamente para falarem sobre temas atuais da sociedade, incluindo questões que dividem opiniões. Sozinho no palco, Alexandre Lino conta com a participação do público como seus alunos durante a aula espetáculo. - Quando idealizamos um projeto estamos sempre projetando conquistas e expectativas. Com essa peça foi diferente. Durante o processo percebemos que eram assuntos tão emergenciais e muitas vezes apresentado de forma tão indigesta que se tornaram maior do que nós. Este professor é tão real aos olhos de qualquer um que pode gerar empatia, ódio, risada, deboche ou qualquer outro sentimento – diz Lino. Recebida com entusiasmo pelo público em sua pré-estreia na 7ª Mostra de Artes Cênicas Tiradentes em Cena em maio deste ano, O Substituto foi comparado ao celebrado espetáculo Apareceu a Margarida (1973) de Roberto Athayde, por abordar a questão da educação diante de um cenário político tão decisivo para os rumos da sociedade. “Recentemente pensei em fazer uma feira brasileira de opinião, nos moldes da feira feita por Boal e Guarnieri e Plinio Marcos e quando assisti a essa peça tive a certeza da função política que o teatro ainda exerce”, disse o diretor e ator Roberto Bomtempo após a apresentação em Tiradentes. Longe de uma narrativa maniqueísta, o texto de Daniel Porto não conduz o público a um julgamento sobre o que está se vendo e muito menos pretende influenciar em uma possível opinião. Ele apresenta um ponto de vista muito bem argumentado e que toca em questões comuns a qualquer pessoa. - Durante o processo de construção deste espetáculo, nos alternamos muitas vezes como alunos, professores, e até mesmo diretores. A urgência dos questionamentos diante do atual cenário da nossa educação era enorme. Mas a necessidade de se fazer teatro diante do atual cenário da nossa cultura no país era tão grande quanto. Juntamos nossa coragem e afinidades intelectuais em busca deste pertencimento. Hoje tenho certeza que este encontro que começou em Lady Christiny e agora se estende em “O substituto” era mais que necessário. Pois só arte mesmo para tornar a nossa realidade tolerável – diz Maria Maya. SINOPSE: Humberto Arthur Emílio Ernesto Baptista é o professor substituto da escola. O novo professor precisa chegar ao instituto para apresentar as novas diretrizes educacionais que a escola pede, através dos pais dos alunos e da nova secretaria de educação. A sua chegada a nova classe, indisciplinada, faz com que o seu discurso seja interpretado de diversas maneiras. Sem definir de qual lado esse novo professor está o espetáculo da Documental.Cia traz a proposta de “aula-espetáculo”. A partir da coleta de discursos reais, transformação da oralidade em documento, a peça propõe um jogo cênico para a plateia se relacionar como aluno numa sala de aula nos moldes do novo modelo de ensino. FICHA TÉCNICA:Texto: DANIEL PORTODireção: MARIA MAYACom: ALEXANDRE LINOIluminação: PAULO DENIZOTCenário e Figurino: KARLLA DE LUCADireção de Produção: ALEXANDRE LINOProgramação Visual: Folha Verde DesingFotografia Artistica: Janderson PiresAssessoria de Imprensa: Minas de IdeiasIdealização e Realização: Documental.Cia e Cineteatro Produções SERVIÇOO SUBSTITUTOTEMPORADA: 20, 21 e 22 de setembroHorário: sexta e sábado às 20h e domingo às 19hValor do Ingresso: R$ 40,00 inteira e R$ 20,00 meia.Capacidade: 261pessoasLocal de venda: Ingressos à venda na bilheteria do teatro.Classificação: 16 anosDuração: 60 minInformações: (21) 2332-7516Teatro Arthur AzevedoEndereço: Rua Vitor Alvez, 454 – Campo Grande - RJ Ei, que tal ter uma conta global 100% digital e sem taxa de abertura? Conheça a Nomad! 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