'Brimas', concorrendo ao 'Prêmio Shell' de melhor texto, reestreia dia 02/01

'Brimas', concorrendo ao 'Prêmio Shell' de melhor texto, reestreia dia 02/01

Indicada ao Prêmio Shell por melhor texto, "Brimas", de Beth Zalcman e Simone Kalil, reestreia no Teatro Cândido Mendes, Rio de Janeiro. Montagem traz o encontro de duas senhoras imigrantes vindas do Egito e do Líbano para o Brasil, no inicio do século XX.

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Foto: Guga Melgar/Carlos Gilberto - Minas de Ideias (Divulgação)

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     A comédia Brimas, de Beth Zalcman e Simone Kalil, reestreia no Teatro Cândido Mendes dia 2 de Janeiro, 21h em Ipanema. Após sucesso de crítica e de público, a peça cumpre temporada até 1º de Fevereiro com sessões às sextas, sábados, domingos  e segundas-feiras, 21h.

Brimas é uma pérola, um tesouro que está sendo revelado no Teatro. Nesse momento de intolerância religiosa no Brasil, e com a questão da imigração novamente em pauta, devido à guerra na Síria, e em outros países, a peça nos faz recordar, com emoção, que o que nos une é ainda maior do que o que nos separa. A amizade é uma realidade humana que nos faz sobreviver"- Clarice Niskier

     Indicada ao Prêmio Shell de teatro por melhor texto, a montagem dirigida por Luiz Antônio Rocha é baseada em histórias reais de duas senhoras imigrantes, Ester e Marion, que revivem, com muito humor, suas histórias, enquanto cozinham quibes para um velório. O riso, a saudade das famílias e as memórias do passado se misturam nessa história cheia de emoção e sabedoria.

     Ester (Beth Zalcman) e Marion (Simone Kalil), uma judia e outra católica maronita são duas mulheres vindas do Egito e do Líbano respectivamente, que chegam ao Rio de Janeiro no início do século XX. Inspiradas em suas avós, as atrizes trazem para o palco lembranças familiares, que, mesmo sendo de religiões diferentes, são similares quando tangem o idioma, hábitos e costumes.

     A plateia é recebida pelas Brimas assim que chega ao teatro. Elas servem quibes durante um velório e conversam com as pessoas. A comida acaba e as duas matriarcas se empenham em fazer mais tabuleiros de quibe. O público vai descobrindo a cultura do oriente médio e a coragem dessas matriarcas, amigas inseparáveis, apaixonadas pela vida.

     A peça fala sobre o amor a terra em que se nasce, orgulho de pertencer à pátria brasileira que as acolheu como filhas,  a travessia, o ir sempre em frente, a esperança, a memória do que ficou para trás, a saudade e a expectativa da alegria de dias melhores. Esses ingredientes representam a saga de muitos imigrantes.

 

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Sinopse – Duas senhoras imigrantes, Ester e Marion, revivem, com muito humor, suas histórias, enquanto cozinham quibes para um velório. O riso, a saudade da família e as memórias do passado se misturam nessa história cheia de emoção e sabedoria.

Muito feliz por ter embarcado nessa viagem, nesse projeto lindo e abençoado! Falamos dos imigrantes que deixam suas pátrias e cruzam o oceano em busca de uma nova pátria. Através do humor vamos falar dessas travessias.”Luiz Antônio Rocha

     Para a autora e atriz Beth Zalcman, falar de sua avó é falar de identidade construída pelo afeto, pelo cheiro e sabores da comida, pelos gestos, pela voz, pelas histórias vividas e sentidas. Brimas é falar da possibilidade de encontros, de paz, independente de crenças, nesse momento contemporâneo de tanta intolerância.

A força dessas matriarcas, nossas avós, representando tantos outros imigrantes, tantas outras avós, tantas outras mulheres. Essa peça fala do oriente médio e fala do Brasil. Na verdade, Brimas fala de tudo aquilo que diz respeito ao que há de mais humano em nós: o amor, a saudade, a família, a fé e a alegria.”Emociona-se Simone Kalil, atriz e autora.

Brimas – 'Um espetáculo resgatador de almas'. Assisti  a um espetáculo de essência, feito com a alma, pra quem gosta de ver ator em cena brincando de verdade. As estórias que Beth Zalcman e Simone Kalil contam em BRIMAS poderiam ser outras até, mas o que elas – as estórias e as atrizes - provocam no público faz com que cada um se lembre de quem realmente é. Risos, lágrimas e alterações de batimento cardíaco renovadores, cumprindo assim a principal utopia do teatro. Tornar as pessoas melhores. Simplicidade desconcertante, tanto que o diretor Luiz Antônio Rocha entendeu que não precisava mais do que criar boas condições para esse encontro com o público."-  Júlio Adrião

Ficha Técnica

Texto e atuação: Beth Zalcman e Simone Kalil
Direção: Luiz Antônio Rocha
Assistente de direção: Valéria Alencar
Cenário: Toninho Lôbo
Figurino: Claudia Goldbach
Programação visual: Davi Palmeira
Preparação de elenco: Beth Zalcman
Assessoria de imprensa: Minas de ideias
Elaboração de projeto: Jenny Mezzencio
Produção executiva: Lívia Ataíde

Direção de produção: Beth Zalcman, Simone Kalil e Sandro Rabello
Programação visual: Mabruk Produções e Diga Sim Produções

Serviço

Brimas

Local: Teatro Cândido Mendes
Endereço: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema - Telefone:(21) 2267-7295
Temporada: De 02 de Janeiro até 01 de Fevereiro
Horários: Segundas-feiras, Sextas e Sábados, às 21h e Domingos, às 20h.

Horário de Funcionamento da Bilheteria: Aberto diariamente de 14h às 21h.
Gênero: Comédia
Duração: 70 minutos
Classificação: 10 anos
Preço: R$ 50,00 (Inteira)
Capacidade: 100 Lugares

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