Escritora Nancy Cobo tem poesia lida em Episódio de "Mulheres em Série"

Escritora Nancy Cobo tem poesia lida em Episódio de "Mulheres em Série"

O último episódio da primeira temporada do Seriado "Mulheres em Série" contou com o poema da Escritora, Poeta e Embaixadora da Paz Nancy Cobo.

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Câmara Municipal do Rio de Janeiro (Foto: Sanny Soares)

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Foi lançado, no dia 29, o Episódio 06 de "Mulheres em Série". O episódio é o último da 1ª Temporada do seriado que está dando o que falar, com temas polêmicos no que tange o universo da mulher em pleno século XXI. Este episódio se tornou especial na vida da escritora e poeta Nancy Cobo. É que ela teve uma participação, neste último episódio, em forma de poesia. Isto mesmo, sua poesia "Mulher Guerreira" foi lida por uma das personagens na trama.

"'Mulheres em Série' fala de tudo e por tudo o que a mulher passa, do estupro, as dores, o trabalho, as brigas, decepções e etc... Falar sobre a Mulher é não ter fim. Este mistério, que é a mulher, é infinitamente complicado e fácil ao mesmo tempo. Mulher, uma palavra simples, mas de um tamanho imensurável. O que a mulher faz e passa, só mesmo um ser humano de tamanha bondade, lealdade, e que tenha o coração de mãe à frente de tudo, pode passar, sentir, viver e chorar tudo ao mesmo instante e seguir em frente sem olhar para trás para continuar a luta sem esmorecer",disse a Escritora.
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"Mulheres em Série" é uma realização da Criarte Produção e Cultura e os episódios recebem direção de Maitê Sanchez. Cada episódio é lançado no Youtube todas as quartas, sempre as 16 horas e recebe uma grande onda de curtidas, comentários e compartilhamentos por parte dos fãs em sua página oficial do Facebook.

"Parabéns a todos pela iniciativa. Parabéns a todos envolvidos neste projeto, que na verdade retrata o dia a dia que acontece com muitas mulheres e muitas, em silêncio, continuam, por vergonha, por não ter mais esperança numa nova vida. Belo trabalho, é com muito orgulho que fico ao ver a poesia de minha autoria, 'Mulher Guerreira', fazendo parte do Sexto Episódio. Agradeço ao ator e roteirista Zé Alberto Martins por ter escolhido minha poesia e também pela força e oportunidade que ele dá aos atores, aos escritores. Parabéns por esta iniciativa. Repito, me sinto honrada por estar com meus versos neste belo trabalho 'Mulheres em Série'",finalizou a poeta Nancy Cobo com brilho no olhar.


Aos três minutos do capítulo, a poesia de Nancy Cobo é lida por uma atriz, com muita emoção na voz:

"Mulher Guerreira
(Nancy Cobo )

Mulher, amiga, amante, mãe.
Mulher que inicia seu dia trabalhando
E termina, amando...
Mulher que protege, luta briga e chora,
que nunca deixa o cansaço
Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança.
Que está sempre pronta a amar e proteger a sua prole,
Sua vida, o seu amor, mesmo que esteja chorando por dentro,
no seu olhar está sempre presente
a força de lutar por tudo o que quer.

Mesmo cansada,
Está sempre pronta para seguir em frente
E quando cai, se levanta, tirando de sua queda
Uma grande lição,
Aprendendo, então, a passar por cima das armadilhas da vida.
Mulher Guerreira que se torna
Forte e frágil ao mesmo tempo

Que busca, dentro de seu interior, a força.
Que chora para poder se fortalecer
Através das lágrimas que rolam.
Que se levanta para poder
Levantar a quem está em sua volta
Precisando de uma palavra de carinho,
De esperança, de amor...

Essa é a mulher guerreira
Que se faz de forte,
Mas ao mesmo tempo é tão frágil
Como um cristal...
que não se deixa quebrar tão facilmente".

Veja o episódio na integra:

"Mulheres em Série"

"Mulheres em Série opta por distanciar-se de uma visão hollywoodiana, que cria heróis, e aposta na identificação do público por meio da humanidade das personagens, tratando-as em seus conflitos, incertezas e erros, sem deixar de lado suas conquistas e sonhos."

O seriado Mulheres em Série quebra estereótipos e desafia o público a desmistificar a figura de “mulher padrão” – as desventuras e vitórias de quatro personagens arrebatadoras escancaram a realidade espinhosa de milhares de mulheres brasileiras em pleno século XXI.

O projeto Mulheres em Série abre caminho por um terreno delicado e, por isso mesmo, inexplorado por outras obras de ficção. A escolha de um casal transexual no estágio inicial de mudança, em que os atores ainda apresentam muitas características do seu sexo de nascimento, é uma ousadia a que a série se propõe abertamente. A parceria com a atriz Ana Victoria – Letícia, na série – que se dispôs a revelar todas as fases de sua transição diante das câmeras se converte num diferencial provocativo e instigante para um público ainda muito acostumado a estereótipos e normatizações. “A sociedade age como se pessoas trans brotassem do chão ‘prontas’. Transição é um processo lento, e até difícil, e a gente concilia com o dia a dia. Ninguém entra numa caverna e sai de lá com outro corpo; ele vai mudando lentamente, enquanto você pega o trem lotado, paga as contas, estuda...”, reflete Ana Victoria.

Assim, Mulheres em Série se destaca como a primeira obra audiovisual brasileira a abordar a discussão de gêneros com a utilização de um elenco inclusivo, que coloca seus atores nos papeis que desempenham no universo real. O próprio título da série surge como uma provocação. Segundo a diretora Maitê Sanchez, a escolha do nome é uma clara ironia à produção de peças como acontece nas fábricas. “É uma crítica à padronização da figura feminina que vemos no cinema comercial, na TV e na publicidade, e que cria modelos ideais de comportamento e estética, prisões psicológicas que só permitem a perpetuação do preconceito e da exclusão”, conclui ela, que também fez direção de arte do curta Irene, vencedor do prêmio de Melhor Filme no II Festival de Cinema Universitário da Bahia.

Ao lado de Renata Freire, produtora executiva da série, Maitê idealizou o projeto há cinco anos e vem trabalhando na construção dos personagens desde o final de 2014. Renata fala sobre a importância de obras que abordem temas tão pouco discutidos atualmente como a transexualidade. “Seria fácil utilizarmos uma mulher trans completamente transformada, já com a aparência feminina. Bater de frente mostrando a transição desde o início é um marco. E esse é um espaço praticamente inacessível para o homem e a mulher transgênero. Não existe essa inclusão no audiovisual de hoje. A opção da série é mais uma afirmação do nosso papel de fugir à normatização do universo feminino e especialmente do transexual. Embora seja ficção, as histórias são reais”.

Mas, ao contrário do que se pode imaginar, Mulheres em Série não é uma obra voltada exclusivamente para o público feminino. O intuito da série é provocar discussões e reflexões a partir de dramas humanos, uma vez que busca dialogar com indivíduos de diferentes gêneros e classes sociais. Sem pretensões moralistas, ambiciona trazer ao conhecimento do público a diversidade tipológica das mulheres em seus meios.

É possível ressaltar os 82 anos da conquista do voto de um lado, e, de outro, a ocupação de apenas 10% das cadeiras de deputados federais pelo sexo feminino. Outro dado alarmante refere-se ao abuso e à violência sexual: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas no Brasil, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo (nem todas apresentam denúncia em delegacias e boa parte das que faz isso acaba retirando a queixa). Sendo assim, Mulheres em Série opta por distanciar-se de uma visão hollywoodiana, que cria heróis, e aposta na identificação do público por meio da humanidade das personagens, tratando-as em seus conflitos, incertezas e erros, sem deixar de lado suas conquistas e sonhos.

Outro diferencial da obra é o seu objetivo de transpor os limites da ficção e fomentar mudanças na vida real, com iniciativas publicadas no site Mulheres em Série que se converterá em um canal de discussão e divulgação de fontes de ampliação dos ideais femininos. A ideia é inspirar e promover a atuação em várias frentes, como a luta por espaços para oficinas de teatro para transexuais, oportunidades de trabalho e até mesmo venda de produtos com verba revertida para mulheres em situação de risco e travestis.

Mulheres em Série surge em meio a esse cenário de preconceito e banalização com a proposta de permitir a seus expectadores uma imersão na complexidade e diversidade das mulheres brasileiras.

Página Oficial: https://www.facebook.com/mulheresSerie/
Site Oficial: www.mulheresemserie.criarte.art.br
Canal Oficial: Mulheres em Série Canal Youtube

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