"Olá, minha amiga Nancy, primeiramente quero agradecer o convite para esta entrevista e todo apoio que você me dá. Muito obrigado".
Gente, é assim que você inicia minha entrevista, querido. Isto me envaidece. Aliás, enaltecer a cultura e o que ela tem de melhor me envaidecem e, é com muita honra, que tenho o prazer de fazer com que vocês conheçam aqui aquela promessa para um futuro melhor cultural: Vitor Andrade. Tá preparado?
"Claro, vamos lá!"
Nancy Cobo: Qual seu nome de nascimento e artístico? Fale o que é ser um ator e o que você sente quando sobe ao Palco.
Vitor Andrade: Meu nome de nascimento é Vitor de Souza Machado de Andrade e meu nome artístico é Vitor Andrade. Ser ator é algo fantástico, é viver várias vidas, é experimentar muitas emoções constantemente. Ser ator é ser um instrumento de comunicação para contar histórias e levar várias emoções às pessoas. Podemos ensinar através das histórias, podemos alegrar, podemos comover, etc... Ser ator é ter o poder de tocar a alma das pessoas. Sou muito feliz nesta profissão. Quando subo ao palco é como se subisse em um altar, o palco é um lugar sagrado para mim, me sinto muito feliz.
NC: Quando e o que fez você começar a se dedicar à Carreira de ator?
VA: Comecei no Teatro em 1997 a convite do meu irmão que participava de uma oficina teatral na Ilha do Governador onde morei durante a maior parte da minha vida. Nessa época, eu tinha 17 anos. Assim que comecei a participar das aulas, fui me apaixonando pelo teatro e o professor falou que eu tinha muito talento e que deveria investir na carreira, isso me motivou bastante em me manter indo as aulas, era uma oficina grátis de teatro. O professor trabalhava por amor à arte, pois também era um grande apaixonado pelo teatro. Infelizmente a oficina de teatro não durou muito tempo e nem tive chance de participar de nenhuma peça teatral, fiquei bem triste e tive que seguir minha vida me afastando do Teatro. Fiquei 15 anos longe da minha grande paixão e só voltei a me reencontrar com o Teatro aos 32 anos de idade, fiquei sabendo que o professor havia voltado a dar aula e me inscrevi na oficina novamente. Na turma tinha 25 alunos e eu fui o único aluno que se manteve até o fim da Oficina e, dessa vez, estava determinado em fazer a peça de conclusão da oficina, tivemos que convidar atores para completar o elenco. Então, realizei um sonho: protagonizar uma peça teatral, "Asas pra que te quero - o sonho de Ícaro". Depois desse dia, vi que era realmente o que eu queria: ser ator. Então, abandonei minha oficina eletrônica e fui viver meu sonho de ser um artista.
NC: Existe dificuldade em começar a carreira de ator para quem não tem parentesco com Celebridades, pode definir quais dificulddes?
VA: A dificuldade está independente de você ser parente ou não de celebridade. Primeiro: precisa ter vocação, talento e estudar muito. É um meio muito concorrido e com núcleos bem fechados, principalmente na TV e no Cinema. Neste caso, o parentesco com celebridades te ajuda em relação aos contatos para fazer os testes, o famoso QI, mas se não tiver talento, não vai conseguir se destacar. Acho que as emissoras de TV poderiam abrir testes para um número maior de atores e atrizes, pois tem muita gente talentosa que só precisa de oportunidade. Trabalho há 10 anos como ator e nunca fui chamado para nenhum teste na Tv, o máximo que fiz na TV foram algumas pequenas participações, mas nunca tive um contrato na TV ou no cinema. Minha maior renda como ator é com trabalhos de Publicidade, trabalho também como Dublê de Ação na equipe Superação Dublês, que presta serviços à Rede Globo e para o cinema Nacional. Formei no ano de 2019 a Cooperativa de Artistas do Brasil para dar oportunidade para muitos artistas.
NC: Em qual segmento da Carreira você mais gosta de atuar?
VA: O segmento que mais gosto de atuar é no Teatro, pois no Teatro não há cortes como na TV e no cinema. Vivemos a história do início ao fim. No Teatro, trabalhamos mais a imaginação e a criatividade, além de termos o calor do público, mas também amo muito fazer cinema e TV, é tudo muito mágico.
NC: Meu querido, não sei como agradecer!
VA: Eu é quem agradeço a honra de estar aqui, tendo este espaço sagrado. Obrigado pela força e pelo carinho. Espero conseguir retribuir de alguma forma. Qualquer coisa, estamos aí!
Gente, eu não poderia deixar esta entrevista terminar sem um apogeu. Veja alguns links dos trabalhos do nosso querido Vitor Andrade.
Links de Trabalhos
Polêmica: Propaganda da Prefeitura do Rio crítica investimento público no Carnaval Carioca:
VITOR ANDRADE - Participação, Jornal Sensacionalista 4
Vídeos do Facebook:
Vitor Andrade - Monólogo "Paranóica." - YouTube
Monólogo
Casa feita de Isopor EPS - Entrevista com Construtor Alexandre Camargo
Contato de Vitor Andrade: (21) 9-7911-8673 WhatsApp
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