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Carnavalesco vencedor Mario Borriello morre aos 77 anos no Rio de Janeiro

Há 15 dias, Mario estava internado no Hospital Casa Rio Botafogo e faleceu na noite do último sábado (11).

Responsável pelo desfile vencedor do Salgueiro, em 1993, com o samba enredo "Peguei Um Ita no Norte", aos 77 anos, Mario Borriello estava há 15 dias internado no Hospital Casa Rio Botafogo, vindo a falecer, de acordo com o companheiro Jefferson Borriello, de infeccão generalizada, no último sábado (11).

 

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Jefferson disse também que, há dois anos, Borriello lutava contra uma leucemia e que havia sofrido um infarto. O carnavalesco foi sepultado ontem (12), no cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.

 

 

Seus últimos trabalhos incluem cinco anos como responsável pelo Baile anual de carnaval de grande sucesso do hotel Copacabana Palace, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

 

 

 

Mario José Borriello - Carnavalesco. Vitrinista.
Do Dicionário Cravo Albim da MPB.
De acordo com o professor e pesquisador Luís Fernando Vieira:

 

"Filho de italianos da Região de Coral, na Itália, a família chegou ao Brasil indo residir no interior de São Paulo. Na adolescência a família mudou-se para o bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Santo Inácio. Formado em Belas Artes em cursos no Brasil e no exterior. Cursou Belas Artes no IBA e Desenho Industrial na Universidade da Holanda, onde morou por alguns anos".

 

 

Trabalhou como vitrinista para várias lojas do Rio de Janeiro.A partir do ano de 1964 recebeu diversos prêmios por suas criações em desfile de fantasias nas categorias "Originalidade Feminina" e "Originalidade Masculina" nos principais bailes de luxo das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, destacando-se "Os Havaianos" e "Os Anjos de Palha".

 

 

Mario Borriello (Divulgação)

 

 

 

Como cenógrafo-auxiliar integrou a equipe de diversas novelas da Rede Globo, entre as quais "Pai Herói", de Janete Clair; "Marrom Glacê", de Cassiano Gabus Mendes (1979) e "Chega Mais", de Carlos Eduardo Novaes (1980), além de participar da cenografia do programa infantil "Sítio do Pica-Pau Amarelo", baseado na obra de Monteiro Lobato. Também participou das cenografias do musicais infantis, da mesma emissora, tais como "Pirlim-pim-pim I", "Pluct Plact Zum" e "Pirlim-pim-pim II". Apresentou o espetáculo "From Rio, With Love and Samba" no "Festval de Arte Internacional de Pequim".

 

 

 

 

Carnavalesco

 

Nos anos de 1992 e 1993 atuou como carnavalesco do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, criando os respectivos enredos: "O Negro que Virou Ouro nas Terras do Salgueiro"; "Peguei um Ita no Norte", em homenagem a Dorival Caymmi, enredo campeão com o qual ganhou o prêmio "Estandarte de Ouro" na categoria de "Melhor Enredo".

 

 

Em 1995, como carnavalesco do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá, desenvolveu o enredo "Uma Vez Flamengo", em homenagem ao centenário do clube carioca.

 

Jussara Calmon e amigos de Mário Borriello fazem surpresa de aniversário para ele.

Jussara Calmon visita o amigo Mário Borriello em Petropólis.

 

 

Nos anos de 1997 e 1998 voltou a trabalhar como carnavalesco do Salgueiro, para o qual criou os enredos "De Poeta, Carnavalesco e Louco, Todo Mundo Tem Um Pouco", classificando a escola em sétimo lugar no desfile do Grupo Especial, e "Parintins, A Ilha do Boi-Bumbá: Garantido X Caprichoso, Caprichoso X Garantido", respectivamente.

 

 

Em 1999 o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Império Serrano classificou-se em décimo terceiro lugar no Grupo Especial com o enredo "Uma rua chamada Brasil", de sua autoria e com samba-enredo composto por Arlindo Cruz, Carlos Senna, Maurição e Elmo Caetano, puxado na avenida por Jorginho do Império.

 

 

No ano 2000, como carnavalesco do Grêmio Recreativo e Escola de Samba União da Ilha, criou o enredo "Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores – O impulso criativo das artes em resposta à opressão do Regime Militar instalado com a Revolução de 64", extraído da composição "Caminhando", de Geraldo Vandré, contando a estória da repressão no Brasil entre 1964/1984 através das artes, classificando a escola em oitavo lugar do Grupo Especial naquele ano.

 

 

Em 2002 criou o enredo para o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Império Serrano. No ano de 2003, como carnavalesco do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Porto da Pedra, desenvolveu o enredo "Os donos da rua, um jeitinho brasileiro de ser", pelo qual recebeu o prêmio "Tamborim de Ouro", dado pelo Jornal e Rádio FM o Dia para a "Ala Mirim Geração 2003". No ano seguinte, sua decoração para as ruas da cidade do Rio de Janeiro causou polêmica. As peças decoraram 24 ruas, praças e avenidas do Centro e das zonas Sul, Norte e Oeste.

 

 

Em 2005 foi o responsável pela decoração carnavalesca das ruas do centro do Rio de Janeiro para a Prefeitura da cidade. Nesse mesmo ano, para a Escola de Samba Tradição, criou o enredo "De sol a sol, a soja... Um negócio da China". (BIBLIOGRAFIA CRÍTICA: ARAÚJO, Hiram. Carnaval – Seis milênios de história. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2000. | COSTA, Haroldo. Salgueiro: 50 anos de glória. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003. Fonte: Dicionário Cravo Albim da MPB)

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