Shows & Performances

Acontece na próxima sexta-feira, dia 14, a segunda edição do Fundição Jazz. Novidade na programação da Fundição, a noite de jazz com Eduardo Santana e convidados especiais terá show de abertura de Juliane Gamboa e DJ Orkidia comandando a pista. O evento acontece no Espaço Verde, ao ar livre, com vista para os Arcos da Lapa e chuveirão para refrescar.

Trompetista, cantor, compositor e produtor musical, Eduardo Santana é reconhecido na cena carioca por ser o trompete e voz da banda Afrojazz. O jovem músico fluminense, nascido em São Gonçalo, filho de pai trombonista, foi inserido na música desde cedo. Estudou trompete na Escola de Música em Brasília e foi Bacharel pela UniRio, no Rio de Janeiro.

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No repertório do Fundição Jazz, ele traz músicas autorais, que se misturam às suas influências, como Miles Davis, Coltrane, Hancock, Moacir Santos, Tom Jobim, Djavan, Luiz Melodia, Seu Jorge, O Rappa, Planet Hemp, Tim Maia e Jorge Ben. “Será uma noite de celebração dos pilares da música brasileira e mundial”, diz o artista, que compartilha sua visão peculiar a respeito do jazz.

“Eu enxergo que o jazz é mais do que um estilo, um conceito de viver e consequentemente de fazer música. O jazz é uma manifestação africana nas Américas e consequentemente no mundo todo, não só da música, mas de toda uma cultura, uma música de resistência, de reivindicação, de lamentos, mas também de celebração e festa”, ele afirma.

A abertura será com Juliane Gamboa, cantora e compositora que se move pelas ondas do jazz, do samba e da MPB. Sua arte vem ganhando destaque através de apresentações vibrantes dentro e fora do Rio de Janeiro, e pelo reconhecimento de renomados artistas como JJ Thames, Chico César, Angela Rô Rô, e Teresa Cristina. Em 2023, ela trouxe ao público o projeto JAZZWOMAN, realizando apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 2024, Juliane lança o single "Lote XV" pela Biscoito Fino, solidificando ainda mais sua presença no cenário musical. No mesmo ano, foi uma das 20 artistas selecionadas para o programa internacional One Beat nos EUA, colaborando com artistas de todo o mundo. Ainda em 2024, ela lança seu aguardado álbum de estreia, também intitulado JAZZWOMAN, onde sua profunda conexão com o jazz resplandece em cada nota. O show inaugura uma nova fase na carreira da cantora, que assume no jazz o lugar de nome-próprio, batiza-se com pertencimento a um movimento de busca interior constante, criado e reinventado pelas pessoas pretas ao longo das décadas.

E a pista fica por conta de DJ Orkidia, pesquisadora musical, percussionista, com 20 anos de experiência na cena musical brasileira e nos ritmos afro, que traz nas suas performances, experimentações que unem o eletrônico e o orgânico nas percussões ao vivo. Já abriu shows para artistas renomados como Gaby Amarantus, Alcione, Dona Onete, Letrux, Antônio Carlos e Jocafi, Cátia de França, Áurea Martin, Mariene de Castro, Teresa Cristina, e mais recentemente com o saxofonista norte-americano James Carter, no Circuito Sesc Jazz e Blues. Com sets alegres e dançantes, Orkidia anima a pista com suas referências sonoras da música negra, vindo de afro grooves, latinidades, sons de África e Caribe, além remixes da MPB - Música Preta Brasileira.

O Fundição Jazz vem da ideia de ressignificar o que representa o jazz nos dias atuais na cidade do Rio de Janeiro. “O jazz, com seu conceito de liberdade, permite que tenhamos contato com todas as culturas da qual foi desdobrado. Quando falamos de música brasileira, esse encontro fica muito mais interessante, assim como os standards clássicos desenvolvidos na música americana, onde o jazz teve grande evolução, principalmente porque os artistas levaram seus instrumentos além dos limites, com sua destreza técnica e emocional. É tudo isso que podemos esperar da Fundição Jazz, uma parceria que nasce da vontade de mostrar que a cidade do Rio de Janeiro está culturalmente na vanguarda das transformações artísticas e culturais”, finaliza Eduardo.

O Espaço Verde: Reformado recentemente, o Espaço Verde, na Fundição Progresso, foi assim batizado por ter recebido o primeiro jardim de chuva da cidade, uma solução natural para alagamentos e enchentes, que são áreas de plantio projetadas para capturar, filtrar e reter a água da chuva. Localizado na lateral da casa, aos pés dos Arcos da Lapa, é um espaço ao ar livre, que ganhou uma programação diversificada e chuveiros para refrescar os eventos de verão.

Serviço:
Fundição Jazz
Com Eduardo Santana e convidados
Abertura da Casa: 20h
14 de fevereiro
Ingressos em fundicaoprogresso.com.br