Cia. Sansacroma dança a loucura em "Sociedade dos Improdutivos" -->

Cia. Sansacroma dança a loucura em "Sociedade dos Improdutivos"

Espetáculo, em temporada de 15 a 25 de setembro (de quinta a domingo) na Galeria Olido, é fruto de dois anos de pesquisa sobre a loucura e contrapõe o corpo que é socialmente invalidado ao corpo que é socialmente produtivo.

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Foto: Divulgação

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Com apresentações de 15 a 25 de setembro; quinta a sábado, às 20h, e domingo às 19h; o espetáculo Sociedade dos Improdutivos, da Cia. Sansacroma tem direção de Gal Martins e é o resultado de dois anos de pesquisa teórica e de campo sobre a loucura.

O questionamento central do espetáculo contrapõe o corpo que é socialmente invalidado ao corpo que é socialmente produtivo. O primeiro é marginal, portador de algum tipo de loucura. O segundo é medicado, incluído e sujeitado ao modo de vida capitalístico – corpo explorado até o esgotamento das suas capacidades produtivas.

Trata-se da invalidez da reprodução. Força invisível chamada de loucura, transcender coletivo. A não-adequação social produtiva. É solidão. É a história, um itinerário da loucura em fusão para um embate contra o capital. O controle ocidental contrapondo a corporeidade do imaginário africano. São vozes potentes, negras, de territórios e seus povoamentos. Um cotidiano dos que estão à margem e dos que não estão.  São vozes da "Sociedade dos Improdutivos".


Do encontro com estes pensamentos e experiências, Gal Martins expõe um dos argumentos que compõem o espetáculo:

"É conveniente manter a sombra oculta e invisível aos olhos de uma sociedade sujeitada a valores de consumo, que legitima enunciados científicos em torno de uma idealização de saúde. Essa perspectiva ocidental, forjada histórica e linguisticamente, extrai a singularidade expressiva e a potência de produção do 'louco'. O inscreve na vulnerabilidade, no abandono, na miséria e na subjetividade-lixo, que impõem sua dependência aos tratamentos de contenção, ao consumo de medicamentos, substituindo o confinamento do passado, pelos controles farmacológicos e institucionais do presente".

Deste modo, a poética do espetáculo pretende ultrapassar a mera denúncia ao capitalismo para fomentar empatias marginais e produzir percepções que levam o espectador a vivenciar processos que são humanos, mas que o sistema segregador institui como desvio, sintoma e doença indesejada. Nesta poética, a loucura das pessoas se afirma como potência singular que cria possíveis comuns, as situa num mundo e legitima uma vida.

Estrutura cênica

O espetáculo tem uma estrutura cênica alternativa e sensorial. A música ao vivo e a ocupação numa instalação coreográfica deslocam o público para uma lógica dos sentidos e o retira da lógica do consumo que organiza a vida contemporânea. As sensações e reações motoras dos que assistem, vão compor a dramaturgia do espetáculo.

As estações coreográficas do espetáculo delineiam e revelam o quanto pode ser poderoso o ato de narrar e expressar um sofrimento. Narrativa gestual que se torna um ato de resistência política, afecção sensível e transformação de realidade social.

 

Ficha Técnica:
Direção e Concepção: Gal Martins
Intérpretes Criadores: Djalma Moura, Verônica Santos, Ciça Coutinho, Flip Couto, Érico Santos e Aysha Nascimento
Orientador de Pesquisa e Provocação Cênica: Rodrigo Reis
Orientador de Pesquisa de Campo: Rodrigo Dias
Direção Musical: Cláudio Miranda
Músicos: Melvin Santhana, Fernando Alabê, Camila Alcântara e Clency Santhana
Figurinos e Adereços: Mariana Farcetta
Concepção de Luz: Almir Rosa
Montagem e Operação de Luz: Piu Dominó
Preparação Corporal: Mônica Teodósio, Djalma Moura, Gal Martins e Verônica Santos
Cenotécnico: Fábio Miranda
Ensaiador: Djalma Moura
Direção de Produção: Selene Marinho
Assistente de Produção: Dandara Gomes
Assessoria de Imprensa: Marcelo Dalla Pria (Rhizome Comunicações)
Aproximação com o Público: Ciça Coutinho e Dandara Gomes
Fotografia: Raphael Poesia
Colaboradores: Denise Dias Barros
Agradecimentos: Caps Jd.Lídia, Secretária Municipal de Saúde e Valéria Ribeiro
Mais informações: https://www.facebook.com/sansacroma/

 

Serviço:
Espetáculo Sociedade dos Improdutivos
Cia. Sansacroma
Direção: Gal Martins
Espetáculos de 15 a 25 de setembro (de quinta a domingo);
Quintas e sextas, às 20h;
Domingos, às 19h;
No Centro Cultural Olido - Sala Paissandu, Avenida São João, 473, Centro, São Paulo.
Telefones: (11) 3331-8399 ou (11) 3397-0171
Entrada franca (retirada dos ingressos na bilheteria uma hora antes do espetáculo)
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 14 anos
Capacidade: 40 lugares

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